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O Tesouro Direto é o sistema que permite a compra de títulos públicos pela internet onde você pode investir ter acesso a títulos do governo. É uma aplicação de baixo risco, simples de fazer e acessível a qualquer pessoa que consegue deixar sobrar uma graninha no mês. Com pouco mais de R$ 30 já dá para começar a investir. Ao entrar no site do Tesouro, você percebe que os títulos a venda são divididos em 3 tipos: SELIC, IPCA e Prefixados.

Mas a pergunta que não quer calar no momento é: com essa crise do novo coronavírus, como os investimentos do Tesouro Direto se comportam? A resposta não é tão simples, mas você vai encontrá-la ao longo desse texto. 😉

Entenda o Tesouro Selic e saiba se é um bom investimento mesmo com os juros caindo em meio à crise

O Tesouro Selic se enquadra na categoria pós-fixado, atrelada à taxa Selic, por isso, o patamar da taxa de juros básica do país importa bastante para esse investimento, pois quando a taxa SELIC cai significa que os rendimentos desses investimentos também caem e, claro, se ela sobe o Tesouro Selic também acompanha.

Esse tipo de investimento é menos suscetível a oscilações bruscas de mercado, como as que estamos vivendo recentemente por conta dessa pandemia do novo coronavírus. A rentabilidade dos títulos não é a mesma de épocas passadas, sendo menor do que estávamos acostumados, pois a taxa de juros vem caindo ao longo do último ano.

Porém, mesmo sem um retorno alto como acontecia até um tempo atrás, o Tesouro Selic continua sendo uma boa opção para a reserva financeira, ou seja, para aquele dinheiro que a gente guarda para usar em caso de imprevistos.

E em relação aos outros títulos?

Há também os títulos do Tesouro que se enquadram na categoria de prefixados: tanto o Tesouro IPCA+ quanto o Tesouro Prefixado (sim, o nome do título é o mesmo da categoria). No caso do Tesouro IPCA+, o rendimento é calculado de acordo com uma taxa pré-determinada no momento da compra e o IPCA, que é um índice de inflação. Enquanto no Tesouro Prefixado, o cálculo do rendimento é apenas com base em uma taxa de juros determinada na compra do título.

Se tratando desses investimentos, para quem ficar com os títulos até o vencimento, receberá aquilo que foi combinado no momento da compra. No entanto, assim como acontece em outros mercados, as condições econômicas impactam os preços dos títulos que estão sendo negociados naquele momento e, assim é possível resgatar um valor diferente do acordado, caso queira se desfazer do investimento antes do prazo de vencimento.

Isso acontece por causa da chamada marcação a mercado, que é o preço que o mercado está pagando hoje pelo seu título. Em momentos de turbulência, as taxas de juros futuras sobem, justamente porque o investidor entende que o risco aumentou, inclusive o risco daquele emissor, que, no caso, é o governo federal.

Então se o investidor decidir vender seus títulos antes do vencimento, vai receber o valor pelo qual ele está sendo negociado naquele momento, que pode ser mais ou menos do que pagou por ele.

Deu pra entender um pouco mais sobre como andam os investimentos do tesouro direto? Quer saber mais sobre o desempenho de outros investimentos em meio a essa crise do novo cornoavírus? Continue acompanhando as nossas redes sociais e o blog aqui. Vamos postar diversos dicas e informações sobre o mercado financeiro no cenário atual ao decorrer dos dias.

 

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