Essa modalidade oferece isenção de imposto de renda e representa mais uma possibilidade de diversificação de investimento
Que o agronegócio é um dos setores da economia que mais avançam no Brasil não há dúvida. Mas você sabia que existem fundos de investimento que ajudam a financiar diversos segmentos ligados ao campo e possuem vantagens para o investidor pessoa física, como isenção de imposto de renda nos rendimentos?
Isso acontece por meio dos fundos de investimento em cadeias agroindustrias, conhecidos como , que chegaram ao mercado no 2º semestre do ano passado. É para falar deles que Tatiana Itikawa, gerente de Representação de Gestão de Recursos e Serviços Fiduciários, recebe Flavio Cagno, gestor de fundos imobiliários e de agro da Kinea Investimentos, e Victoria de Sá, sócia fundadora da Vert Securitizadora, em mais um episódio do podcast #VaiFundo.
Categorias de Fiagro
Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais aplicam em ativos ligados ao agronegócio. Eles são divididos em três categorias:
Fiagro-FIP: investe em participações em empresas do agronegócio;
Fiagro-FIDC: tem em sua carteira certificados de recebíveis, como os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio);
Fiagro-FII: aplica em imóveis rurais ou papéis desse setor.
Os dois primeiros são exclusivos para investidores (com investimentos acima de R$ 1 milhão) e o terceiro está disponível para qualquer investidor.
Vantagens do Fiagro
Cotas na bolsa: as cotas do Fiagro são negociadas na bolsa de valores, o que garante maior liquidez para o investimento. Isso significa que é fácil entrar ou sair da aplicação.
Isenção de IR: assim como acontece nos FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário), os rendimentos (dividendos) dos Fiagros são isentos de imposto de renda para pessoas físicas. Mas vale ressaltar que eventual lucro na venda de cotas na bolsa (ganho de capital) tem cobrança de imposto.
Baixo investimento inicial: é possível investir em Fiagro com valores a partir de R$ 10, o que também facilita a diversificação das carteiras.
Para Victoria, o produto ainda tem muito espaço para crescer no Brasil. “Os cerca de R$ 5 bilhões em Fiagro que temos hoje no mercado são muito pouco perto do que a gente pode ter dentro do tamanho do nosso PIB”, comenta, lembrando que o agro produz cerca de 20% da riqueza nacional. Flavio concorda, destacando que o crescimento desses fundos tem sido “vertiginoso”.
Se interessou pelo Fiagro? Quer diversificar investindo no agronegócio? Então, ouça o segundo episódio do nosso podcast #VaiFundo!
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