Seguros, previsíveis e altamente populares. Os investimentos em renda fixa são os mais procurados pelos brasileiros que buscam um porto seguro quando o assunto é o destino dos recursos. São a porta de entrada da maioria das pessoas no mundo dos investimentos e a categoria indicada para quem começa a formar uma reserva financeira. Fizemos uma lista com cinco curiosidades sobre a renda fixa. Confira!
A renda fixa atrai os investidores pela previsibilidade da remuneração, que já está definida desde o momento da aplicação. Certo? Em partes. A renda fixa oferece uma série de investimentos, classificados em categorias conforme o tipo de rentabilidade. Os títulos prefixados possuem uma taxa de rentabilidade fixa (10% ao ano, por exemplo) e o investidor sabe exatamente quanto terá de dinheiro no futuro. Mas existem também os títulos pós-fixados e híbridos. Nesses casos, o rendimento será conhecido apenas futuramente. Esses títulos são atrelados a algum índice, como o IPCA (inflação) ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que oscilam ao longo do tempo. Assim, é possível apenas fazer uma previsão sobre a remuneração na data do vencimento do título.
Ao investir em um título de renda fixa, você está emprestando dinheiro para um banco (no caso de um CDB), para uma empresa (no caso de uma debênture) ou para o governo (no caso dos títulos do Tesouro Direto). Eles usarão esses recursos para o pagamento de dívidas ou o reforço de caixa e te devolverão o dinheiro investido, corrigido por juros, em uma data determinada.
Muitos dos investimentos em renda fixa são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que funciona como uma espécie de seguro, com limite de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira, caso o banco enfrente problemas financeiros. Por outro lado, existem outros que não têm esse tipo de proteção, como as debêntures (títulos de dívida privada) e as letras financeiras (emitidas pelos bancos). Nesses casos, se a empresa ou o banco quebrar, o investidor ficará a ver navios. Por isso é importante tomar outros cuidados e precauções, por exemplo, verificar a nota de classificação de risco desses ativos antes de investir.
Investimentos de renda fixa garantidos pelo FGC
Investimentos de renda fixa que não são garantidos pelo FGC
Não são apenas os investidores da bolsa de valores que passam por volatilidades do mercado. Na renda fixa, investidores de títulos do Tesouro Direto ou de fundos de renda fixa podem conviver de tempos em tempos com desvalorizações dos ativos. Mas, no caso dos títulos prefixados (públicos ou privados), o risco de um eventual prejuízo só ocorre se o investidor o vender antes do prazo de vencimento. Do contrário, terá o retorno combinado no momento da aplicação.
Longe disso. A maioria dos títulos de renda fixa exige aportes iniciais pequenos – ou simplesmente não estabelecem um piso mínimo, a exemplo da caderneta de poupança. É possível investir em LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e no Tesouro Selic com valores mínimos, por exemplo, de R$ 30.
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