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Já é uma tradição aproveitar dezembro para montar uma extensa lista de resoluções para o ano novo. É comum aparecerem desejos em torno de “fazer dieta”, “matricular na academia”, “voltar a estudar” e “passar mais tempo com a família e os amigos”. 

Mas por que será que nem sempre conseguimos colocar nossos planos em prática? Temos uma proposta diferente: que tal incluir algumas resoluções financeiras, que ainda te ajudarão a concretizar todas as outras?

Resolução número 1: Ser mais organizado com o dinheiro

Necessidades são infinitas e recursos são limitados. Por isso, nosso grande desafio é administrá-los de forma eficiente. Estabelecer algumas rotinas e criar o hábito de fazer listas podem nos ajudar bastante na organização do nosso dinheiro e tempo, evitando desperdícios e perdas, ainda que pequenas. Por exemplo, pagar multas e juros por atraso nas contas fixas do mês – como aluguel, condomínio, água e luz – não está com nada. Quem nunca deixou o vencimento passar por esquecimento? 

Tem jeito mais bobo de perder dinheiro do que esse? E, não raro, esse recurso que estava comprometido, pode acabar sendo gasto com outra coisa, acumulando mais contas para o mês seguinte. 

A maneira mais rápida e fácil é concentrar o pagamento de todas as contas próximo a data de recebimento e, aquelas que puderem ser colocadas no débito automático, melhor ainda. Experimente definir um ou dois dias do mês para sentar-se, listar seus compromissos financeiros e fazer a programação dos pagamentos. Desse jeito, você não precisará mais ocupar a cabeça ou o celular com lembretes. 

Resolução número 2: Priorizar o pagamento à vista

Quem nunca realizou uma compra e depois se surpreendeu quando o débito apareceu na conta corrente ou no cartão de crédito? Ou mesmo se angustiou porque ainda tinha parcelas para pagar no mês seguinte, sem ter comprado nada novo? O parcelamento de itens de consumo é um dos grandes vilões do controle financeiro. É que, depois de pagar a primeira prestação de uma compra, acabamos “esquecendo” que ainda há outra e outra e mais outra para terminar. Assim é fácil acumular vários parcelamentos e, no fim, ficar com o orçamento seriamente comprometido. 

Por isso, priorize o pagamento à vista, mesmo quando a loja oferecer parcelamento sem juros. A facilidade de parcelamento também contribui para compras feitas por impulso e no automático. Com isso, vamos acumulando parcelas e empurrando com a barriga nossos objetivos mais significativos, mas que exigem um melhor planejamento. Portanto, priorizar o que de fato importa deve ser uma das suas resoluções financeiras mais importantes de ano novo.

Resolução número 3: Valorizar o próprio dinheiro

Organizar-se financeiramente também tem a ver com o valor que damos ao dinheiro. Você sabe que dá trabalho gerar renda, então não desperdice nenhum trocado. Não deixe o comodismo tomar conta e impedi-lo de fazer uma pesquisa de preços quando quiser ou precisar comprar alguma coisa. Nem de estudar as características de um mesmo produto de marcas diferentes ou pechinchar na loja, pedindo desconto para o pagamento das suas compras, principalmente se for à vista. Busque consumir de forma mais consciente e evitar gastos supérfluos que te atrapalham a tirar seus sonhos do papel. 

Resolução número 4: Montar um orçamento

Fazer um orçamento não é simplesmente anotar o que gastou. É bem mais do que isso, já que ele serve de guia. Primeiro, é determinar qual renda você terá em um determinado período. Depois, calcular quais serão os gastos no mesmo período e se há dívidas ou contas pendentes. Então, verificar se o resultado é positivo, negativo ou empatado. Não basta somente ajustar as despesas para caberem nas receitas. É preciso estabelecer uma folga e definir quanto será possível investir.

Resolução número 5: Guardar dinheiro no dia em que recebê-lo

O que é mais comum na sua vida financeira: poupar o que sobra no fim do mês ou poupar um valor pré-determinado logo no começo do mês? Nove entre dez pessoas responderão que é a primeira alternativa. E aposto com você que, ao chegar no final do mês, acaba não sobrando é nada! Deixar para economizar só na última semana, alegando que antes é preciso pagar as contas, é um grande erro. Quando a grana está parada na conta ou queimando no bolso, gastar fica muito mais fácil e tentador. 

Por isso, a quantia a ser guardada deve ser a primeira a sair da conta! Se for possível, usando aplicações automáticas em dia marcado. O mesmo acontece para os sonhos e objetivos. No momento em que você estiver definindo seus planos, precifique-os e estipule um prazo para realizá-los. Divida o montante necessário e divida o valor pelo prazo. O resultado é quanto deverá ser poupado por mês. Isso te motivará a dizer não para outras coisas e a fazer substituições mais assertivas.

Resolução número 6: Começar uma reserva financeira

Ter uma reserva financeira precisa ser uma prioridade para todo mundo. Essa poupança deve ser equivalente a alguns meses dos seus gastos, o bastante para você se sentir seguro. É recomendável um valor de três a doze meses das despesas mensais. Ela serve exatamente para um momento de necessidade, seja uma emergência ou uma oportunidade. Afinal, quem vai pagar seu aluguel se sua renda cair de uma hora para outra? Não esqueça que sua reserva precisa, obrigatoriamente, estar aplicada em investimentos de baixo risco e que sejam muito fáceis de resgatar. Tudo isso para que você possa ter o dinheiro rapidamente quando precisar.

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