O consumo sustentável ganha cada vez mais adeptos, e não é à toa. O melhor de tudo é que você pode adotar atitudes na sua vida que, além de preservar o meio ambiente e ajudar pessoas, vai trazer economia para o seu bolso no fim do mês.
Selecionamos algumas ideias que podem ser colocadas em prática já. Você vai exercer a sua cidadania e ainda economizar uma graninha.
Em vez de estourar o cartão em shoppings e lojas convencionais, já pensou em visitar brechós de estilos diversos e multimarcas? Você pode, ainda, separar as roupas que não usa mais para venda. A mesma atitude pode ser adotada em sebos de livros e discos. Alguns sites, como Estante Virtual, reúnem informações e endereços de sebos em todo o país. É possível, inclusive, comparar os preços entre os estabelecimentos.
Os bazares e as feiras de trocas também estão em alta. São locais descolados, com gente interessante que expõe móveis e objetos, eletrodomésticos, roupas e acessórios, livros, e outros produtos diferenciados de boa qualidade a preços convidativos.
Conhecido como “slow fashion” (do inglês, significa moda lenta), o movimento que nasceu em Londres valoriza o consumo consciente de roupas e acessórios. Isso envolve toda a cadeia produtiva — desde os materiais até a forma como são produzidos e comercializados.
Praticar o “slow fashion” é consumir roupas independentemente da moda, não descartá-las a cada estação, reformar, remendar, customizar. E, quando chegar a hora, repassar as peças em doações, trocar ou vender.
Deixar o carro na garagem e ir trabalhar de transporte coletivo é cada vez mais uma opção. Além de poupar combustível, a quantidade de gás carbônico na atmosfera vai diminuir e o seu estresse também. Muitos grupos de amigos se organizam para rachar o combustível e fazem um esquema de transporte solidário.
A maioria das pessoas já descobriu o quanto o uso de apps de transporte é mais econômico do que táxi ou às vezes até o carro próprio. Outras formas de locomoção se unem nesse sentido: bicicletas e patinetes elétricos também podem ser alugados pelas cidades por preços baixos. Mais um exemplo de consumo barato e sustentável.
Para quem faz viagens frequentes entre cidades, os aplicativos de carona compartilhada ganham em tempo e dinheiro dos ônibus. O estudante Victor Lopes, da Unicamp, em Campinas (SP), viaja a cada 15 dias para visitar a família na capital paulista.
“A passagem de ônibus custa de R$ 37 a R$ 40 e a viagem leva quase 3 horas. Depois, tenho que tomar outra condução até o bairro onde moro, que fica longe da rodoviária. Já com o app de carona, pago de R$ 20 a R$ 25 e viajo em 1h30, até um local próximo da minha casa. Mais rápido, econômico e ainda faço amigos”, conta.
Victor usa também grupos de Facebook e WhatsApp para comprar e trocar roupas, móveis, objetos, alimentos e até cerveja artesanal por preços camaradas. “Atualmente, estou procurando lugar para morar em São Paulo, via grupos do Facebook.”
Para viajar, você já experimentou trocar a pousada ou o hotel por um hostel ou uma experiência diferente, como alugar um sofá ou, ainda, um quarto pelo Airbnb, entre outros? Um dos pioneiros em economia criativa, ao lado da Uber, esse app conecta usuários a proprietários de casas ou apartamentos com opções de conforto e valores para todos os bolsos e gostos. Se você quiser, também pode alugar o sofá ou um quarto da sua casa e ganhar uma graninha.
Em Berlim e Paris, já existem supermercados que vendem 100% dos produtos sem embalagens. Inspirados nos antigos mercadinhos e armazéns do tempo dos nossos avós, que vendiam produtos a granel, essas lojas estão se espalhando pelas grandes cidades brasileiras.
O interessante é que você leva seus potes, vasilhames, sacos e sacolas para comprar o produto na quantidade exata. E, por não ter embalagem — o que é muito benéfico para o meio ambiente — eles custam mais barato. Nesses locais, é possível comprar castanhas, cereais e grãos, sucos, entre outros alimentos, até produtos de limpeza.
Atitudes sustentáveis melhoram nossa vida e a do planeta.
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