Investir na bolsa de valores permite aproveitar as diversas oportunidades disponíveis. Porém, é comum surgirem dúvidas, especialmente porque muitos termos são em inglês. Você já percebeu? Mas não se preocupe, pois esse dicionário do investidor foi criado para facilitar sua compreensão.
Ao conhecer o significado dos principais termos utilizados quando o assunto é investir na bolsa de valores, suas pesquisas tendem a ser mais fáceis. Assim, você poderá compreender o funcionamento do mercado para tomar melhores decisões.
É um período de funcionamento além do tempo regular de negociação da bolsa. Ele permite que o investidor ou operador que não conseguiu acompanhar o pregão faça negociações. No entanto, existem restrições sobre os ativos que podem ser negociados, as oscilações de preços e os volumes financeiros movimentados desses ativos.
São as ações de empresas que apresentam o maior volume de capitalização na bolsa. Elas costumam ser de companhias consolidadas e líderes de seus mercados. O termo faz referência às fichas azuis do pôquer (blue chips, em inglês), que são as mais valiosas.
É a interrupção temporária das negociações durante o pregão. O circuit breaker serve para proteger os investidores diante de movimentos bruscos do mercado. Por exemplo: ele pode ser ativado quando existe uma queda acentuada no preço das ações.
Também conhecido como oferta subsequente, é o processo em que são disponibilizadas novas ações ou cotas de fundos de investimento na bolsa de uma empresa ou fundo que já tem suas ações ou cotas negociadas na bolsa. Isso pode acontecer, por exemplo, quando a empresa emite novos papéis para captar recursos ou quando um investidor majoritário decide se desfazer de sua posição.
É o indicador que aponta qual é o percentual de ações de determinada empresa que estão disponíveis para negociação na bolsa. Pode ser traduzido como “circulação livre” e demonstra a quantidade de papéis que não está nas mãos dos controladores ou da tesouraria da empresa.
Trata-se de uma estratégia de proteção no mercado financeiro. Ele prevê a negociação de ativos e derivativos para proteger a carteira de oscilações do mercado — como a alta do dólar ou a queda da bolsa, por exemplo.
É o sistema digital que permite participar do pregão eletrônico da bolsa de valores. O home broker é acessado por meio da internet e funciona como uma espécie de ponte no mercado financeiro, já que estabelece a conexão entre os investidores na bolsa, viabilizando o envio de ordens de compra e venda.
Também chamado de grupamento de ações, esse é um processo que transforma um conjunto de ações em apenas um papel. Ele normalmente é realizado com ativos negociados a preços muito baixos e que têm mais volatilidade.
Se o inplit for de 5 para 1, por exemplo, cada grupo de 5 ações de R$ 1 será transformado em apenas 1 ação de R$ 5, por exemplo. Não há alteração no capital social da empresa e nem no patrimônio dos investidores. Interessante, não é?
Pode ser traduzido como desdobramento de ações e consiste na divisão de um papel em diversos outros. No split de 1 para 5, uma ação de R$ 200 pode se tornar 5 papéis de R$ 40, por exemplo. É o oposto do inplit, mas também não altera o valor do capital social.
Sigla para “initial public offering”, essa é a oferta pública inicial. O processo que marca a estreia de uma empresa ou de um fundo de investimentos na bolsa de valores. Com isso, as ações ou cotas são negociadas entre a companhia ou fundo e os investidores.
É uma estratégia que prevê a compra e a venda de ativos de maneira simultânea. É possível usar ações preferenciais e ordinárias da mesma empresa ou papéis de outros negócios. O objetivo da operação long & short é obter ganhos pela diferença entre as posições assumidas pelo investidor.
São as ações de empresas que apresentam um nível médio de capitalização. As companhias costumam estar em processo de consolidação e desenvolvimento, mas ainda são menores que as blue chips.
São as ações de baixa capitalização. Assim, as small caps são papéis de empresas menores e com maior potencial de crescimento. Ao mesmo tempo, elas podem oferecer mais riscos para os investidores.
Stop gain
É um mecanismo de gerenciamento de riscos que serve para programar quando um ativo deve ser vendido automaticamente. O stop gain limita os ganhos ao definir um preço para a operação ser encerrada. Com isso, o objetivo é diminuir os riscos da estratégia do investidor.
Stop loss
É outro mecanismo de gerenciamento de risco. Ele serve para definir qual é a perda máxima que um operador tolera sofrer na bolsa. Se o preço for atingido, a operação é encerrada automaticamente. O seu objetivo é limitar as perdas sofridas, diminuindo os perigos das operações.
O tag along é um mecanismo que traz proteção aos investidores de ações. Na prática, ele garante aos acionistas minoritários que possuem ações ordinárias o direito de vender os ativos por, pelo menos, 80% do preço ofertado aos controladores.
Vale destacar que esse é o percentual mínimo, mas existem situações em que ele pode ser maior — tanto por previsão da própria companhia quanto pelas regras aplicáveis a depender do nível de governança corporativa na B3.
É um tipo de operação focada no curto e no curtíssimo prazo, também chamada de especulação. O objetivo é comprar e vender ativos ou derivativos no mesmo dia para gerar lucros rápidos. É uma estratégia que se opõe ao investimento a longo prazo.
Funciona como um pacote de ações ordinárias e preferenciais. Vale saber que as ações ordinárias (ON) são aquelas que dão direito ao voto nas assembleias gerais da empresa e garantem o tag along.
Já as ações preferenciais(PN) oferecem ao investidor a preferência no pagamento dos dividendos. Por outro lado, não há direito a voto. A proporção entre papéis ON e PN de uma unit é definida pela própria empresa.
Com esse dicionário do investidor, agora você conhece quais são os principais termos em inglês usados na bolsa de valores. Assim, você entenderá melhor o funcionamento desse ambiente e poderá tomar decisões com mais facilidade.
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