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Seus comportamentos financeiros são influenciados pelas pessoas com quem você convive? Se a sua resposta foi “é claro que não!”, ou “minhas decisões são totalmente racionais!”, ou ainda “resolvo o que fazer com meu dinheiro seguindo apenas minha própria cabeça!”, está na hora de rever seus conceitos.

Nossas relações pessoais influenciam, e muito, as nossas escolhas. Imagine um exemplo bem simples: seu círculo de colegas de trabalho costuma frequentar certo tipo de restaurante. Se você mantém laços próximos com eles, provavelmente acabará almoçando nos mesmos lugares, pelo menos alguns dias. E se forem restaurantes caros, e você estiver precisando ou querendo economizar por algum motivo, é provável que a situação dificulte um pouco a execução dos seus planos, ou ainda que você se sinta dividido.

Contágio financeiro

Um fenômeno relacionado a esse tema é chamado pelos estudiosos de “contágio social financeiro”. É essa espécie de “transferência” de comportamentos, hábitos e costumes entre as pessoas que costumam se relacionar. O convívio em determinados grupos sociais que tenham características semelhantes entre si é capaz, sim, de influenciar o seu desempenho profissional e pessoal, seja de maneira positiva ou negativa.

Isso significa que você precisa deixar de encontrar amigos queridos para poder conquistar uma meta financeira? Não, é claro que não. Mas talvez, dependendo do comportamento deles, seja uma boa ideia ampliar seus círculos de relacionamento também. “Quando desejamos alcançar uma meta, é essencial buscarmos o convívio de pessoas que tenham objetivos semelhantes aos nossos para que os dois se impulsionem durante a caminhada”, diz Pedro Vieira, autor dos livros O Poder da Ação e Fator de Enriquecimento.

Efeito manada

Outro exemplo de como as relações afetam as decisões financeiras é um fenômeno chamado de “efeito manada”, muito conhecido dos investidores da bolsa de valores. Ele ocorre quando um investidor segue o comportamento de uma maioria ao decidir comprar (ou vender) uma ação. Ele faz isso por uma série de razões: desde pensar que os outros investidores estão mais bem informados do que ele mesmo, ou simplesmente se sentir mais confortável em estar investindo em algo tão popular e que, caso ocorra algo inesperado, ele não será o único surpreendido. A consequência? Um movimento em conjunto de vários investidores tomando a mesma decisão, podendo não ser a melhor, que acaba provocando impactos sérios, no próprio bolso e até no mercado como um todo, como a volatilidade das ações, subindo ou caindo sem um fundamento aparente.

O que fazer?

Manter o foco mesmo diante das “distrações” com amigos e colegas pode ser um desafio, mas é possível limitar a influência que exercem sobre você e as suas finanças, é até usa-la a seu favor. O primeiro passo é ter clareza de quais são os seus próprios objetivos financeiros. Liste metas de curto, médio e longo prazo, e estude como será possível atingir cada uma delas. Depois, compartilhe essas metas com quem for próximo de você e que possa confiar. Essas pessoas certamente compreenderão seus objetivos e poderão ajudá-lo a alcançar cada um deles. Peça que elas te deem “lembretes” quando notarem que você está saindo da linha.

Afinal, amigo é para essas coisas também, certo?

Com informações da revista Relações com Investidores e do blog Dinheirama

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