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Ao investir em uma aplicação financeira, você sempre vai se deparar com um indicador. Pode ser o CDI (taxa referencial para investimentos de renda fixa conservadores) ou a tão falada Selic (taxa básica de juros da economia). Seja qual for o nome ou a sigla, o mais importante é conhecer os indicadores de mercado, afinal a variação deles servirá de parâmetro para avaliar quanto seu dinheiro está rendendo em um investimento.

Aqui vamos falar do IMA, sigla para Índice de Mercado ANBIMA. Como você pode imaginar, o IMA é calculado pela ANBIMA, ele consiste em um conjunto de índices calculados diariamente com base na carteira de títulos públicos federais em mercado. No Brasil, os títulos do Tesouro Nacional representam a maior parcela do segmento de renda fixa.

Por isso, essa família conhecida como IMA serve como referência (benchmark, no jargão do mercado) para aplicações de renda fixa. Ou seja, os índices IMA são utilizados como indicadores de referência de fundos que compram ativos de renda fixa, mas também são usados na comparação da rentabilidade de outros tipos de investimentos.

Quem faz parte da família

O nome é curto, mas a família não é tão pequena. Principal membro, o IMA-Geral possui uma carteira formada pelos principais títulos públicos federais, o que faz com que ele represente a evolução desse segmento do mercado de renda fixa.

Além do IMA-Geral, há subíndices para os diferentes indexadores dos títulos públicos. Xi, complicou? Calma! Vamos à composição dessa família:

· IRF-M: representa o segmento prefixado, ou seja, sua carteira é composta por títulos públicos prefixados (LTN e NTN-F).

· IMA-B: Esse índice tem na carteira os papéis indexados ao índice oficial de inflação, o IPCA, títulos públicos conhecidos como NTN-B.

· IMA-Geral ex-C: esse é o IMA-Geral, excluindo títulos indexados ao IGP-M (as antigas NTN-C);

· IMA-S: Esse índice é composto pelos títulos pós-fixados atrelados à taxa básica de juros (Selic), as chamadas LFT.

Além desses quatro subíndices, a família IMA contém outros referenciais: IRF-M 1 e IRF-M 1+; IMA-B 5 e IMA-B 5+, segmentações do IRF-M e IMA-B, conforme o prazo dos títulos. Por exemplo, IMA-B 5+ tem na carteira títulos com prazo de vencimento igual ou superior a cinco anos. Já a carteira IRF-M 1 tem papéis com vencimento abaixo de um ano. IRF-M P2 e IMA-B 5 P2, com mecanismo de controle de prazo, criado para atender aos ETFs (Exchange Traded Funds), fundos que possuem gestão passiva e têm as carteiras atreladas a um índice de referência.

Revisão frequente

A composição das carteiras teóricas que servem como base para o cálculo dos índices da família IMA é revista mensalmente. Isso porque podem ocorrer mudanças no estoque de títulos públicos federais em mercado. Assim, garante-se a representatividade de cada indicador.

A ANBIMA publica diariamente os índices e suas variações percentuais. Para acompanhá-los, basta acessar o site.

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