Em muitas famílias, é comum o costume de abrir uma caderneta de poupança quando um bebê nasce. Nesse caso, os familiares depositam o dinheiro frequentemente para que o novo membro já inicie a construção de seu patrimônio.
Mas, se mais tarde a própria criança ou adolescente quisesse investir em outras alternativas, será que é possível? Descobrir a resposta para essa pergunta é essencial para quem deseja incentivar um jovem investidor a realizar seus objetivos financeiros.
Esse é o seu caso? Então continue a leitura! Neste post, você vai descobrir mitos e verdades sobre o jovem investidor!
Vamos lá?
De modo geral, os jovens não pensam em um futuro mais distante, como manter uma vida confortável ou se aposentar. Normalmente, enquanto a criança foca na próxima brincadeira ou tarefa de casa, o adolescente imagina a festa do fim de semana ou o vestibular.
No entanto, por mais que nos primeiros anos de vida as responsabilidades sejam limitadas, vale a pena trabalhar a educação financeira. Assim, o jovem pode crescer aprendendo o valor do dinheiro e se tornar um adulto que sabe fazer melhores escolhas e administrar os seus rendimentos.
É nesse contexto que entram os investimentos, pois o hábito de investir desde cedo exercita a consciência sobre o dinheiro e o autocontrole. E isso ajuda a ter uma vida financeira mais saudável, não é mesmo?
Além disso, no mundo dos investimentos, o tempo é um fator importante, já que age diretamente na rentabilidade de diversos ativos. Nos títulos de renda fixa, por exemplo, o longo prazo potencializa a ação dos juros compostos — que é a incidência de juros sobre juros.
Consequentemente, quanto mais cedo uma pessoa começa a investir, mais tempo os juros têm para agir e multiplicar o patrimônio. Assim, mesmo que não haja uma grande quantia para investir inicialmente, o horizonte de tempo mais longo pode ajudar a potencializar os rendimentos.
Nos investimentos da renda variável, o longo prazo também pode otimizar o potencial de rendimentos e diluir os riscos. Sendo assim, quanto mais jovem um investidor começa a sua jornada, maior é a sua capacidade de obter ganhos!
Agora que você já sabe a importância de investir desde cedo, é o momento de descobrir os principais mitos e verdades sobre o investidor jovem. Então você pode tirar as suas dúvidas a respeito do assunto. Confira!
Mito! Não há idade mínima para começar a investir, basta ter o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Além disso, é necessário que a prática seja supervisionada por um responsável legal e o jovem tenha uma conta em um banco de investimento ou corretora.
Portanto, a pessoa responsável pelo menor deve incluir os seus documentos e uma ficha cadastral assinada por ela para autorizar a abertura da conta. Há ainda a possibilidade de abrir uma conta conjunta da criança ou adolescente com o seu responsável legal.
Vale lembrar que, se o jovem for emancipado, não é necessária a autorização de um adulto responsável para fazer a abertura da conta, ok?
Mito! Como você viu, investir ainda nos primeiros anos de vida é muito vantajoso, pois ensina sobre educação financeira e potencializa os rendimentos. Por isso, a família que incentiva crianças e adolescentes a investir os ajuda a colher os frutos mais rapidamente.
No futuro, será mais fácil eles usufruírem de uma vida financeira mais tranquila quando se tornarem adultos. Sabe aquele ditado “para que fazer depois o que você pode fazer agora”? Ele cai muito bem nesse contexto!
Verdade! Quando se fala em investir na bolsa de valores, muitas pessoas imaginam que apenas adultos estão autorizados. Mas você sabia que não é bem assim que acontece?
Na verdade, a bolsa de valores está aberta a qualquer investidor, independentemente da idade. Mas há uma exceção: o mercado futuro. Por conta dos riscos elevados de operar nesse ambiente, só é possível acessá-lo a partir dos 18 anos.
Tirando essa restrição, adolescentes e até mesmo crianças podem investir na bolsa de valores. Para isso, basta ter conta em banco de investimentos ou corretora para ter acesso ao home broker. Essa plataforma coloca o investidor no ambiente de negociação.
Porém, é preciso ter muito cuidado! Afinal, os investimentos de renda variável, como ações e fundos de investimentos em ações, apresentam maiores riscos que as alternativas de renda fixa. Portanto, um adulto deve orientar o menor nesse sentido.
Vale lembrar que, se o jovem efetuar operações na bolsa de valores, será necessário fazer a declaração de imposto de renda desse jovem!
Mito! Falar sobre dinheiro e investimento não deve ser tabu na infância e na adolescência. Afinal, é nos primeiros anos de vida que as pessoas desenvolvem hábitos que, muitas vezes, levam para o resto da vida.
Portanto, conversar sobre finanças e planejamento do futuro é essencial para que crianças e adolescentes cresçam mais conscientes a respeito do dinheiro. Dessa maneira, é preciso desmistificar a história de que jovens não podem falar sobre o assunto!
Na realidade, incentivar a conversa e a aprendizagem sobre finanças e investimentos permite que as crianças e jovens não tenham medo do tema no futuro e tomem melhores decisões. Quantos brasileiros vivem hoje endividados porque não tiveram estímulo para aprender a cuidar do dinheiro?
Verdade! Como você viu, muitos hábitos que são levados para a vida são estabelecidos ainda na juventude. Além disso, grande parte dos costumes é aprendida com os pais. Portanto, se finanças é um tema presente na família, os jovens tendem a se interessar pelo assunto.
Como você viu, colaborar com a jornada financeira dos filhos é fundamental para proteger o patrimônio deles. Isso porque existem alternativas que podem gerar grandes prejuízos e os jovens podem não ter maturidade para lidar com as perdas.
Logo, o apoio e a orientação dos pais ajudam as crianças e adolescentes a tomarem decisões mais acertadas e se identificarem como jovens investidores. Sem dúvida, você estará construindo um futuro mais próspero para eles!
Neste post, você aprendeu que é possível investir desde cedo e que esse hábito ajuda a construir um patrimônio mais rápido. Agora, se você tem um jovem investidor em casa, não deixe de acompanhar e apoiar a sua jornada financeira!
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