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Aos 20 anos, aposentadoria era uma palavra completamente ausente do seu vocabulário. Aos 30, você corria demais para conseguir imaginar como seria sua fase pós-trabalho. Aos 40, pensar na vida depois dos 60 gerou alguma ansiedade. E agora que você chegou aos 50, já parece ser tarde demais para começar a poupar. 

A vida é assim. Quando você vê, chegou. E se o assunto é a sua poupança para a aposentadoria, o tempo parece passar ainda mais rápido. Se você já chegou aos 50 anos, mas ainda não conseguiu começar a juntar dinheiro, é hora de agir. Vamos lá: 

Ainda não é tarde demais 

Você pode estar se punindo por não ter começado a poupar para a aposentadoria alguns anos mais cedo. Mas acredite: pior é não começar nunca. Você ainda tem tempo para juntar algum dinheiro. Talvez essa economia não permita que você pare completamente de trabalhar na casa dos 60 anos, mas pode garantir alguma flexibilidade quando seu pique profissional estiver minguando. 

Quanto poupar? 

Tudo depende do padrão de vida que você pretende manter quando a idade chegar. Pode parecer que seus gastos vão diminuir com o tempo. Você talvez já tenha terminado de pagar as prestações do imóvel onde mora, provavelmente não terá nenhum filho morando em casa, e por aí vai. Mas outros custos irão aparecer: a mensalidade do plano de saúde, por exemplo, tende a aumentar radicalmente. Por isso, tenha em mente que suas despesas mensais podem continuar pelo menos no mesmo patamar em que estão hoje. 

Os especialistas costumam sugerir que se faça uma poupança de 120 a 150 vezes o valor das despesas mensais pensando na aposentadoria. Assim, alguém que tenha despesas de R$ 5.000 por mês e planeje trabalhar até os 65 anos deveria chegar lá com R$ 600 mil a R$ 750 mil economizados. Investido, esse valor rende juros. Ao longo do tempo, é possível viver usando os rendimentos mensais e uma pequena parcela da economia. Vale destacar que esses valores são considerando uma expectativa de vida mais próxima da média calculada pelo IBGE da população brasileira, cerca de 80 anos. Assim, o dinheiro da reserva duraria algo em torno de dez e quinze anos, e um pouco mais para aqueles que receberão também o benefício do INSS. 

Se o sujeito desse exemplo tiver chegado aos 50 anos sem poupar nada, precisará se apressar para juntar uma grande quantia em apenas 15 anos. Isso significa guardar algo em torno de R$ 2.500 por mês.  

Extras, para que te quero 

Se seu objetivo é chegar tranquilo à idade de parar de trabalhar, talvez tenha de trabalhar a mais nos últimos anos até lá. É uma boa hora para resgatar velhos contatos e habilidades que você deixou guardados nesses tempos. Sabe fazer consertos? Reserve uma ou duas horas por dia para fazer alguns pela sua vizinhança. Se dá bem na cozinha? Pode ser o momento de fazer bolos ou doces para vender. Seu prédio está precisando de síndico? Se a recompensa for ficar isento da taxa do condomínio, candidatar-se à vaga pode ser um bom negócio. O que importa é encontrar formas de aumentar a sua capacidade de poupança agora que ela será tão demandada e, quem sabe, descobrir novas habilidades, inclusive prazerosas, que podem servir de fonte de renda na fase da aposentadoria. Sabemos que as chances de as pessoas chegarem aos 90, 100, e por que não, 110 anos, existem! Então, é fundamental pensar em atividades que as mantenham ativas cognitiva, social, e por consequência, financeiramente. 

Como investir? 

Com um prazo reduzido para poupar, a decisão sobre o produto em que investir o dinheiro da aposentadoria precisa ser mais criteriosa. Planos de previdência privada costumam ser considerados alternativas melhores para o longo prazo, já que, dependendo da escolha, a tributação pode diminuir bastante para quem mantém os recursos aplicados por dez anos ou mais. 

Da mesma forma, investir em produtos com um grau elevado de risco – como ações – pode até ser uma opção, mas considerada com moderação. É que, novamente, o período relativamente curto para o investimento exige alguns cuidados. O Ibovespa alcançou um patamar recorde de alta pouco antes do estouro da crise financeira global de 2008, e caiu tanto depois disso que precisou de quase dez anos para voltar ao mesmo nível. Você certamente detestaria ter sua poupança para a aposentadoria aplicada na bolsa nessa época, não é mesmo?

Quando a aposentadoria se aproxima, os especialistas costumam recomendar manter o conservadorismo. É importante procurar aplicações mais seguras. Títulos públicos e outros papéis de renda fixa podem ser uma opção.

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