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É muito comum jovens pais abrirem uma caderneta de poupança para o filho recém-nascido, com o objetivo de poupar regularmente um pouco de dinheiro que possa ser usado por ele no futuro.

Mas existem muitas outras alternativas de investimentos bem mais interessantes para horizontes longos de aplicação. Tá duvidando?

O Como Investir juntou, nesta reportagem, alguns exemplos de investimentos de gente grande que servem também (e bem demais!) para os pingos de gente. Confira! 

PLANO DE PREVIDÊNCIA

Depois da caderneta de poupança, os planos de previdência são um dos investimentos mais clássicos para as crianças. Muitos bancos, aliás, possuem produtos especialmente voltados para esse público. Há algumas vantagens. Como, em geral, os planos de previdência permitem que sejam programadas aplicações automáticas todos os meses, são uma forma de ir poupando aos poucos, sem “sentir” o baque de um grande desembolso na conta corrente. E como a persistência é um dos segredos dos investimentos, essa é uma ótima forma de garantir que uma economia será realmente feita para o seu filho. O bom é que muitos planos aceitam investimentos bem baixos – há opções a partir até de R$ 25 por mês.

Dica: saiba mais sobre os planos de previdência privados nesta reportagem.

Vantagens: por ser um produto voltado para aplicações longas, o tratamento tributário é especial. É possível conseguir pagar alíquotas de Imposto de Renda de apenas 10%, caso o investimento seja mantido por mais de 10 anos.

Desvantagens: podem haver penalidades em caso de resgate antecipado dos recursos. Fora isso, planos de previdência costumam cobrar taxas de administração e carregamento, que podem encarecer o investimento.

Como fazer esse investimento para as crianças: Em geral, os principais bancos oferecem opções especialmente desenhadas para crianças. Normalmente, o plano é contratado por um responsável financeiro (o pai ou a mãe, por exemplo), mas fica em nome da criança. Também pode ficar em nome do próprio responsável financeiro, e a criança é indicada como “beneficiária” dos recursos. É preciso apresentar documentos como o CPF da criança e do responsável financeiro. É possível programar aplicações automáticas com débito na conta do pai ou da mãe.

TÍTULOS PÚBLICOS

Eis aqui uma opção interessante de investimento para quem tem muuuito tempo pela frente. Os títulos públicos são emitidos pelo governo federal e representam um “empréstimo” feito pelos investidores – em troca, eles recebem juros. Há títulos que vencem daqui a mais de 30 anos! Adquiri-los para as crianças é uma forma de assegurar um rendimento considerado elevado por décadas e décadas (é verdade que as taxas brasileiras ainda estão entre as mais altas do mundo, mas como saber se isso vai durar bastante?). Mantendo os papéis até o vencimento, o investidor recebe os juros acertados no momento do investimento (atualmente, os juros pagos pelos títulos prefixados estão em torno de 10% ao ano). Muita gente já descobriu que eles são boas alternativas para as crianças. Mais de 5.000 investidores cadastrados no Tesouro Direto – sistema que permite a compra de títulos públicos pela internet – têm menos de 15 anos de idade!

Dica: para saber mais sobre os títulos públicos negociados no Tesouro Direto, releia esta reportagem.

Vantagens: dá para investir valores super baixos (a partir de R$ 30) e também programar aplicações automáticas mensais.

Desvantagens: dá para resgatar o dinheiro antes do vencimento, se for necessário – mas lembre-se de que, nesse caso, a venda é feita a preços de mercado, o que pode causar perdas.

Como fazer esse investimento para as crianças: qualquer pessoa que possua um CPF pode ter uma conta para comprar títulos públicos no Tesouro Direto, desde que faça um cadastro por meio de uma instituição financeira. A lista delas está aqui. Em geral, as instituições financeiras exigem a apresentação de alguns documentos da criança e do responsável para efetuar o cadastro – é preciso que você se informe com aquela que escolher. Depois, o investidor receberá uma senha e poderá realizar as operações normalmente, em benefício da criança.

AÇÃO

Ações representam “fatias” do capital de uma empresa e costumam ser indicadas como alternativas de investimento de longo prazo – por isso, são tidas como opções interessantes para crianças. Quase 2 mil investidores cadastrados para operar na B3 (antiga BM&F Bovespa), a bolsa de valores brasileira, têm menos de 15 anos de idade. O horizonte de tempo de uma criança favorece o investimento, mas isso não significa que dá para comprar “qualquer coisa”. Empresas também podem se dar muito mal no longo prazo. Por isso, é importante avaliar criteriosamente que ações serão compradas antes de fechar o negócio.

Dica: para saber como agir ao investir na bolsa de valores, releia esta reportagem.

Vantagens: tendo tempo para esperar, é possível ganhar junto com a empresa emissora das ações. Quanto mais ela cresce, mais suas ações se valorizam.

Desvantagens: as taxas de corretagem e custódia podem ser caras para investimentos de valor mais baixo

Como fazer esse investimento para as crianças: o procedimento é parecido com o de abrir uma conta para uma criança no Tesouro Direto. Também é preciso procurar uma instituição financeira, mas o cadastro, nesse caso, será feito na B3. Veja a lista das corretoras que operam na bolsa. Informe-se sobre os documentos exigidos para a abertura de conta para menores de idade junto àquela que preferir.

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