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Você já ouviu o jargão: “não coloque todos os ovos na mesma cesta”, não é mesmo? Essa clássica frase destaca a importância de diversificar os investimentos, ou seja, de aplicar seu dinheiro em diferentes produtos, considerando aspectos como prazos de vencimento, risco, entre outros.

 

Quem já começou a investir e quer variar as aplicações pode encontrar uma opção nos multimercados. Mas afinal, o que são eles?

Os multimercados são fundos que reúnem em um só produto vários tipos de papéis. Por exemplo: um único multimercado pode ser formado por títulos públicos, ações de empresas, debêntures e até ativos do mercado internacional, enquanto outro fundo da mesma categoria pode ter uma composição completamente diferente! É o investidor que escolhe aquele que se adequa melhor às suas necessidades.

Qual é a vantagem dos multimercados?

Por serem mais flexíveis do que os outros tipos de fundos, os multimercados podem ter suas estratégias modificadas de acordo com o cenário econômico. Em um período que a bolsa cai, por exemplo, com a queda dos preços dos ativos de renda variável, os investimentos em renda fixa tendem a se tornar mais atrativos. Esses fundos têm então a liberdade de aumentar os investimentos nesses papéis na tentativa de equilibrar perdas e ganhos.

Multimercados bombaram em 2017

Em 2017, o interesse pelos multimercados bateu recorde. A captação desses produtos, ou seja, a diferença entre todo o dinheiro aplicado e resgatado pelos investidores, foi de R$ 97 bilhões, valor cinco vezes maior do que em 2016. A queda da taxa básica de juros, a famosa Selic, é um dos fatores que pode explicar essa atração pelos multimercados. Com a redução da rentabilidade dos títulos de renda fixa, que são mais conservadores, as pessoas passaram a buscar opções que pudessem trazer uma remuneração maior. Mas sempre vale ficar alerta, pois, como em outros produtos financeiros, os ganhos não são garantidos.

Faça uma autoanálise!

 

Antes de optar por um multimercado é importante conhecer seu perfil de investidor e o objetivo da aplicação. Esses fundos costumam ser destinados para investimentos de longo prazo (alguns possuem prazo de carência para resgate que podem chegar a até 120 dias) e também estão mais expostos às altas e baixas do mercado. Por conta dessas características, é preciso ter sangue frio nos momentos de queda e esperar sempre o momento certo para pegar seu dinheiro de volta.

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