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Já ouviu falar em ETFs? Sigla para Exchange Traded Funds em inglês, os fundos de índices nada mais são que um tipo de fundo de investimento que pode ser comprado ou vendido como uma ação na B3, ou seja, as cotas são negociadas em bolsa de valores.

Basicamente, o ETF é composto por vários ativos que seguem um índice de referência, por exemplo, o Ibovespa, principal indicador de ações da bolsa de valores brasileira. Por isso, ao aplicar em um ETF, você passa a ter exposição às ações que compõem determinado índice.

Uma das principais vantagens é ter acesso a uma carteira diversificada sem precisar ficar escolhendo ação por ação, sabe? Sem contar que hoje em dia existem ETFs que permitem exposição a todos os mercados (renda variável, renda fixa, commodities, moedas etc) e a diversos setores, tanto da bolsa brasileira quanto de outros países, como Estados Unidos. Além do ganho da diversificação, há também o baixo custo de adquirir uma cesta de ações comprando um único produto.

 

 

Não…ETFs NÃO SÃO fundos de ETs.

 

Tipos de ETFs

ETF de renda variável

Os ETFs de ações são os mais comuns no Brasil. Atualmente há 15 fundos de índices listados na B3. Cada um deles representa um conjunto de recursos destinado à aplicação em uma carteira de ações que tem como objetivo atingir retornos correspondentes a um índice de referência. Traduzindo: os fundos buscam reproduzir o desempenho do índice.

Quando comparado aos fundos de ações tradicionais, os ETFs costumam ter uma taxa de administração menor. O investidor somente será cobrado pelos dias em que ficar com as cotas em sua carteira, como ocorre nos fundos de ações comuns. Outra vantagem é a possibilidade de comprar e vender cotas do ETF na bolsa como se fosse uma ação.

ETF de renda fixa

O ETF de renda fixa é um fundo negociado em bolsa que busca refletir as variações e a rentabilidade de índices de renda fixa, cujas carteiras são compostas, majoritariamente, por títulos públicos ou títulos privados. No Brasil, esse produto está prestes a ser lançado.

O IMA-B, índice da ANBIMA formado por títulos públicos indexados à inflação (IPCA), será a referência do primeiro ETF de renda fixa no país. Em maio, o Tesouro Nacional lançou um edital para selecionar o gestor do fundo.

Entre as vantagens estão: taxa de administração menor que fundos de renda fixa tradicionais; carteira diversificada de títulos de renda fixa; negociação das cotas do ETF na bolsa, como se fosse uma ação. Além disso, o investimento mínimo é baixo: com cerca de R$ 200 já dá para começar a aplicar nesse tipo de produto.

Riscos

O principal risco de investir em ETF é a volatilidade, que varia de acordo com o tipo de ativo que está na carteira do produto. Quem investe em ações, por exemplo, está sujeito a uma série de imprevistos e situações inesperadas, incluindo crise econômica, problemas em outros países que acabam afetando o mercado financeiro no Brasil e por aí vai.

Custos

Há incidência de 15% de imposto de renda (IR) sobre o ganho de capital, ou seja, a diferença entre o valor de venda das cotas e quanto foi gasto na compra dessas cotas. Diferentemente do investimento direto em ações, não há isenção de imposto para vendas abaixo de R$ 20 mil.

No caso dos ETFs de renda fixa, não haverá o chamado come-cotas, cobrança semestral de IR que incide sobre os rendimentos dos fundos de renda fixa e multimercados. No resgate, os ETFs terão tributação conforme o prazo médio do vencimento (conhecido como duration) dos títulos. Quanto maior a duração, menor será a alíquota de IR – o percentual varia de 25% até 15%, para carteiras com prazo médio acima dois anos, por exemplo.

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