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O dólar está em alta. No ano, até maio, a moeda acumula ganho de 12,74%. Esse movimento de valorização tem a ver, principalmente, com situações de incerteza ou instabilidade econômica e política, tanto no Brasil quanto no mundo. Isso porque, quando o cenário fica instável, aumenta a aversão ao risco e os investidores preferem aplicar os recursos nos Estados Unidos a fazer os investimentos em países emergentes, por exemplo. Assim, a cotação da moeda americana sobe.

Além disso, outros fatores podem influenciar no comportamento do dólar no país, como as medidas tomadas pelo Banco Central (BC). Conforme o cenário econômico, o BC pode realizar operações de compra ou venda da moeda para tentar ajustar o preço. São as intervenções no câmbio feitas pela autoridade monetária brasileira.

Em momentos como o atual, de dólar em alta, uma pergunta que não cala é a seguinte: será que dá para aproveitar a valorização da moeda? Ela continuará subindo de preço? É muito difícil prever a cotação de um ativo como o dólar, mas há investimentos que podem aproveitar a tendência de alta da moeda.

 

As verdinhas estão ainda mais valorizadas

 

Dólar como proteção de patrimônio

Em geral, ativos como o dólar são mencionados por especialistas como instrumentos financeiros de proteção do patrimônio. Mas o que isso quer dizer? Significa que, numa situação de crise da economia brasileira, ter uma parcela da carteira de investimentos exposta ao dólar ajuda a se proteger das turbulências locais.

Basicamente, o dólar pode ser encarado como mais uma parte importante na estratégia de diversificação dos investimentos. Lembra daquela história de não colocar todos os ovos na mesma cesta? É fundamental ter uma cesta de aplicações financeiras bem variada. Mas nunca sem esquecer que todo investimento deve ser realizado conforme os objetivos, as necessidades e o perfil de risco de cada pessoa.

Como investir em dólar

Existem algumas maneiras de investir na moeda americana. Destacamos as principais:

– Fundos cambiais

Uma das formas mais práticas de ter exposição ao dólar é aplicar em fundos cambiais, que investem pelo menos 80% da carteira em moedas estrangeiras, entre elas, a americana.

Como qualquer investimento, é preciso pesquisar bastante antes de escolher um fundo cambial. Observe os custos, como a taxa de administração, o Imposto de Renda (IR), assim como o valor mínimo inicial para aplicação. Existem fundos cambiais que permitem investimento a partir de R$ 1 mil, por exemplo.

– Dólar em espécie

Raramente, um especialista em finanças pessoais vai recomendar a aplicação em papel-moeda, ou seja, comprar dólar em espécie como uma alternativa de investimento.

Além de ficar com o dinheiro “preso”, sem poder aproveitar os momentos de alta, há riscos, como possibilidade de roubo, e os custos, caso deseje trocar dólar por real. Sem contar que o papel-moeda vai se deteriorando ao longo do tempo.

Comprar dólar em espécie é uma opção vantajosa se você tiver objetivos no curto ou médio prazo de fazer um curso no exterior ou mesmo viajar com a família, por exemplo. Nesse caso, uma das regrinhas é ir comprando dólar aos poucos. Com isso, chega-se a um “preço médio”, de modo a tentar diminuir os efeitos da oscilação da moeda.

– Contratos futuros de dólar

Outra maneira de se investir em dólar é comprar contratos futuros de dólar na B3. Esse tipo de aplicação pode ser utilizado como forma de proteção para quem vai precisar arcar com pagamentos na moeda americana no futuro.

Exemplo disso é a pessoa que planeja viajar e deseja garantir que o dólar não vai subir até a data da viagem. Ao comprar um minicontrato de dólar no mercado futuro, caso a moeda se valorize, o investidor ganha a diferença; do contrário, se a cotação cair, a pessoa perde, mas acaba desembolsando menos com hospedagem e outros custos em dólar.

Entre as vantagens do contrato futuro de dólar é que dá para aplicar e resgatar o investimento a qualquer momento. Mas atenção: há cobrança de IR sobre os ganhos no mercado futuro, com alíquota de 15%, assim como as ações. Para operações no mesmo dia (day trade), a mordida do Leão é maior: 20%.

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