ACESSAR MEU PERFIL
CLIQUE AQUI PARA SE CADASTRAR ENTRAR COM FACEBOOK

Solicitar uma nova senha

Em abril deste ano, os fundos de investimento tinham patrimônio líquido superior a R$ 4,3 trilhões. Trata-se de uma indústria que registra, ano após ano, recordes de captação, ou seja, entrada de dinheiro. Mas afinal, por que investir em fundos? Quais são as características e vantagens desse tipo de aplicação? Qualquer pessoa pode investir? A gente explica tudo isso.

Opção para todos os bolsos e gostos

Uma das principais vantagens de investir em fundos é que existem alternativas para todos os bolsos e gostos. Com apenas R$ 100, o investidor consegue aplicar em um fundo. Também há opções que permitem aportes mais elevados. Basta pesquisar que você encontrará fundos adequados aos seus objetivos e às suas necessidades e, claro, conforme seu perfil de risco.

 

Dando aquela pesquisada nos fundos

 

Os prazos e as estratégias dos fundos também variam. Nos chamados fundos de renda fixa, por exemplo, o gestor (profissional responsável por selecionar os ativos que vão compor o fundo) pode aplicar tanto em títulos públicos emitidos pelo governo quanto em papéis de empresas (debêntures).

Também há os fundos que investem a maior parte do patrimônio em ações de empresas. Assim como os fundos de renda fixa, os fundos de ações podem ter na carteira diferentes tipos de papéis, ou seja, grandes empresas, companhias de menor porte, empresas de determinados setores etc.

Outra modalidade são os fundos cambiais que, como o próprio nome já diz, aplicam os recursos em moedas estrangeiras, como dólar, euro, entre outras. Por fim, existe a categoria dos multimercados, fundos que podem aplicar em diversos tipos de ativos financeiros. Na prática, vale misturar títulos públicos, títulos privados, ações, moedas, tudo numa mesma cesta.

Na dose certa

O universo dos fundos é muito amplo. Há desde fundos menos arriscados até outros mais arrojados. Por isso, é fundamental conhecer o perfil de investidor, as necessidades, os objetivos e, principalmente, a tolerância a risco antes de escolher um fundo.

Em geral, fundos de renda fixa costumam ser indicados para pessoas com perfil conservador, enquanto fundos de ações tendem a ser mais recomendados para quem aguenta correr mais risco. Mas cuidado: isso não é uma regra. É importante pesquisar com calma os diferentes fundos e em quais ativos eles investem.

Gestão feita por profissionais qualificados

Outra vantagem dos fundos é que esse tipo de investimento conta com gestores, profissionais qualificados, experientes e autorizados pelo governo e pela ANBIMA para cuidar do dinheiro que está aplicado. É o gestor que tomará as decisões importantes em relação ao fundo, por exemplo, em quais ativos aplicar o dinheiro, quais mudanças serão feitas na carteira, conforme movimentos de mercado etc.

O que traz confiança para o investidor é que o gestor precisa seguir um conjuntinho de regras presentes em um regulamento. O documento aponta tudo o que pode ou não ser feito em determinado fundo. Então, quando escolhe um fundo, o investidor está selecionando o tipo de estratégia que será adotada na hora de aplicar os recursos.

Para garantir que o gestor está cumprindo todas as obrigações, existe ainda outra figura: o administrador. É esse profissional que defende os interesses dos investidores e checa se o gestor está cumprindo as regras determinadas no regulamento do fundo.

Fiscalização forte

A CVM – conhecida como “xerife” do mercado de capitais – e ANBIMA supervisionam os fundos de investimento. Na prática, as entidades verificam se os gestores, administradores e as instituições financeiras estão cumprindo com as obrigações que se comprometeram com os investidores. A fiscalização é constante e garante mais confiança aos investidores.

 

CVM e ANBIMA atentas no mercado

 

E se a instituição financeira quebrar?

Cada fundo de investimento tem um CNPJ próprio, como se fosse uma empresa, afinal trata-se de um condomínio de recursos. Esse CNPJ é separado do CNPJ do banco ou da corretora. Por isso, o dinheiro que está aplicado no fundo não se mistura com o patrimônio do gestor. Se a instituição quebrar, por exemplo, os cotistas se reúnem e definem outra empresa para gerir ou administrar o fundo, conforme o caso.

 

VEJA TAMBÉM:

Veja a live sobre fundos de investimento #SemanaEnef

Onde investir R$ 5 mil?

Seja o primeiro a comentar

Os comentários aqui publicados são de responsabilidade dos usuários, não expressando, assim, a opinião do Como Investir. Para mais informações, consulte os Termos e Condições de Uso.