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Você sabia que a caderneta de poupança é um dos investimentos mais usados no Brasil? Não à toa, além de ser a mais conhecida, a poupança é fácil de investir, tem liquidez diária, não paga IR e é simples de declarar. 

Mas, então, por que recentemente ela tem tomado o centro das atenções nos noticiários e também perdido adeptos? Apesar da facilidade em aplicar, poucos investidores entendem o mecanismo da caderneta de poupança e isso pode refletir na rentabilidade final. 

Como são calculados os juros da poupança?

É provável que você tenha decorado que a poupança rende 0,5% ao mês mais a variação da TR (Taxa Referencial), adotada para fazer a correção monetária do investimento. Acontece que não é assim o tempo todo. Desde 2012, essa fórmula para calcular a rentabilidade da poupança vale apenas para quando a Selic – a taxa básica de juros da economia – está acima de 8,5% ao ano (só para relembrar: a Selic é definida pelo Banco Central em reuniões que acontecem mais ou menos a cada 45 dias).

Quando a taxa Selic fica igual ou cai abaixo de 8,5% ao ano, a maneira de calcular a rentabilidade da poupança muda – e muda bem! Nesse caso, o investidor recebe 70% da Selic mais a variação da TR. E, com isso, o retorno da caderneta cai bastante. Pela regra antiga, quem aplicasse na poupança no dia 15 de outubro de 2012 obteria uma rentabilidade de 0,5% até o dia 15 de novembro do mesmo ano. Mas, pela regra nova, se a Selic estiver em 7%, por exemplo, o rendimento ficaria em 0,41%. Se parece pouco, saiba que é uma diferença de 18%!

A oportunidade de obter melhores rentabilidades também acontece nos cenários em que a Selic está mais alta. Por exemplo, com uma taxa Selic de 13%, uma aplicação financeira que remunera 100% do CDI (taxa de juros próxima à taxa Selic), rende 1,08% ao mês. Deduzindo uma alíquota de Imposto de Renda de 22,5% sobre os rendimentos, a rentabilidade final será de 0,84%. Ou seja, uma diferença de quase 70% a mais!

Por isso, para assegurar um bom retorno para os seus investimentos, que esteja de acordo com o seu perfil de risco, será preciso estudar outras opções.

 

Como a poupança funciona?

Se a caderneta de poupança está entre as aplicações que você considera para as suas economias, lembre-se de algumas características dela – e compare com as das outras alternativas:

 

Vale destacar que, mais importante do que a escolha do investimento, primeiro é o ato de poupar! Portanto, se você se sente mais seguro com a caderneta de poupança, vai guardando seus recursos nela enquanto estuda outras possibilidades de aplicações. Então, mude quando fizer sentido para você!

Mais uma dica preciosa: Use a “Calculadora do Cidadão”, elaborada pelo Banco Central, para simular o rendimento da poupança em períodos específicos. 

Bons investimentos!

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