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Chegar à aposentadoria sem dor de cabeça quanto às finanças exige planejamento e disciplina. Além de poupar e investir mensalmente, é importante conhecer os produtos financeiros disponíveis para o investimento de longo prazo. Entre eles, estão os planos de previdência privada, mais conhecidos como PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres).

Apesar de ambos servirem para acumular recursos com foco no longo prazo, eles têm diferenças entre si. Por isso, é importante conhecer como cada um funciona. Preparamos um guia para te ajudar. Confira!

 

Só curtindo a aposentadoria

 


O que são PGBL e VGBL?

Na prática, ambos são planos de previdência privada, nos quais você pode acumular dinheiro para usar no futuro. Lá na frente, quando você for resgatar a quantia acumulada, as seguradoras (instituições que comercializam esses produtos) oferecem diversas opções. Por exemplo, é possível escolher receber uma renda mensal vitalícia ou por um prazo determinado. Também dá para solicitar o resgate total do patrimônio.


O que faz parte desses produtos?

Dentro dos planos PGBL e VGBL há um fundo de investimento, o fundo de previdência. É esse fundo que vai aplicar o dinheiro em diversos tipos de ativos, entre renda fixa e renda variável, conforme a política de investimento determinada.

Por isso, ao escolher um PGBL ou VGBL, é fundamental conhecer o tipo de fundo e em quais ativos ele pode aplicar. Afinal, é o seu futuro que está em jogo. Lembrando que a rentabilidade do PGBL ou do VGBL depende do desempenho do fundo.

Quais as diferenças entre PGBL e VGBL?

A diferença entre PGBL e VGBL não está só no nome ou na sigla. Veja as características de cada um:

PGBL

VBGL

Ao escolher um plano de previdência, seja VGBL ou PGBL, é preciso definir a tabela de tributação. Existem duas: progressiva e regressiva. A progressiva é indicada para objetivos de curto prazo com um volume menor de recursos acumulados. Já a regressiva é recomendada para metas de longo prazo com uma soma maior de dinheiro. Veja as características de ambas:

– Tabela progressiva

Segue a tabela de alíquotas do IR sobre salários – vai de zero a 27,5%, conforme a renda. Ao fazer o resgate, há recolhimento de 15% de IR na fonte e o imposto pode ser compensado na declaração.

Fonte: Receita Federal

– Tabela regressiva

A alíquota cai conforme o tempo de cada aporte, começando em 35% e chega a 10% após dez anos.

Vale lembrar que uma vantagem dos fundos de previdência é que não há incidência do chamado “come-cotas”, aquela cobrança semestral de IR que recai sobre o rendimento dos fundos de investimento comuns nos meses de maio e novembro (com exceção dos fundos de ações).


Quais os custos de PGBL e VGBL?

Em um plano de previdência há cobrança de algumas taxas. A taxa de administração, por exemplo, serve para remunerar a equipe de gestores do fundo de investimento. Ela varia conforme o tipo de produto.

Outro custo dos planos de previdência é a taxa de carregamento, cobrada sobre cada aporte realizado. Em muitos casos, há isenção dessa taxa.

Também podem ser cobradas taxas de entrada ou de saída. Ou seja, um percentual para adesão ao plano e um para saques antecipados.


Qual o valor mínimo para aplicação?

O valor para investir em PGBL ou VGBL varia conforme o tipo de plano e a instituição. Mas preste atenção: em alguns casos, se o valor mínimo para aportes é baixo, as taxas cobradas podem ser maiores. Pesquise bem antes de escolher.

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