ACESSAR MEU PERFIL
CLIQUE AQUI PARA SE CADASTRAR ENTRAR COM FACEBOOK

Solicitar uma nova senha

Quem possui plano de previdência privada do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) pode abater parte dos valores investidos da base de cálculo do IR. A vantagem é reduzir a quantia a pagar ao Leão ou engordar o valor da restituição no momento da declaração de ajuste anual do imposto de renda no ano seguinte. 

Vale tanto para quem fizer um aporte único até o final de dezembro, como para as contribuições realizadas ao longo de todo o ano. O desconto permitido é de até 12% da renda bruta anual tributável. Por exemplo, caso os rendimentos tributáveis somem R$ 100 mil, o montante a ser deduzido é de até R$ 12 mil.

Além do salário anual, podem ser considerados no cálculo outros ganhos, como aluguel de imóveis, pensão e aposentadoria recebidas. Lembrando que algumas receitas específicas, como 13º salário e uma eventual PLR (Participação nos Lucros e Resultados) da empresa, não fazem parte da lista, pois são rendimentos tributados na fonte.

Para ter direito à dedução, é preciso seguir algumas regras:  o benefício fiscal vale a pena para quem entrega a declaração de IR pelo modelo completo e contribui para o INSS ou outro regime de previdência social, como o de servidores públicos.

Na declaração simplificada, o desconto é padrão, de 20% sobre o valor dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34. Assim, a declaração completa é recomendada para quem possui mais despesas dedutíveis, como dependentes econômicos e gastos com saúde e educação, que ultrapassam o limite do desconto simplificado.

E, depois, o que acontece com esse desconto obtido do imposto?

Usar o PGBL na declaração de IR significa adiar o pagamento do imposto para quando houver resgate do plano. Quando for sacar o dinheiro de um PGBL, o imposto será cobrado sobre o valor total acumulado (soma das aplicações e dos rendimentos no período).

Por isso, essa estratégia fiscal deve ser combinada idealmente com a utilização desses recursos para planos de complementação de aposentadoria ou para projetos pessoais de longo prazo. Isso porque um resgate antecipado pode gerar um custo tributário maior do que a economia obtida.

Outro ponto de atenção importante é a escolha do regime de tributação. No momento de contratação de uma previdência privada, além da modalidade (PGBL ou VGBL), você também precisa optar entre as duas tabelas de tributação existentes: progressiva e regressiva. 

 

Na progressiva, as alíquotas variam progressivamente de acordo com o valor resgatado. Quanto maior o resgate, maior o valor do imposto. O percentual aplicado segue a mesma tabela de imposto de renda, que varia de 0% a 27,5%. É recomendada para objetivos de curto prazo e com um volume menor de recursos acumulados, lembrando que o montante sacado é somado às outras receitas tributáveis do período. 

 

Já a regressiva é recomendada para metas de longo prazo e com uma soma maior de dinheiro acumulado. Quanto maior o período aplicado, menor o valor do imposto. As alíquotas começam com um valor máximo de 35% e a cada dois anos reduzem em 5% até chegarem no percentual mínimo de 10% (investimentos com 10 anos de aplicação ou mais).

 

Para além da dedução…

Mais do que pensar em engordar as contribuições até dezembro, o importante é conhecer como funciona a previdência privada, em que você pode acumular dinheiro para resgatar no futuro.

Você pode contratar um plano e escolher quanto e por quanto tempo vai poupar, se todos os meses, de uma só vez ou nos momentos em que tiver disponibilidade financeira, de acordo com a idade e o valor pretendido para a aposentadoria. 

As seguradoras oferecem diversas opções de resgate do montante acumulado, entre elas, receber uma renda mensal vitalícia ou pedir para sacar todo o patrimônio e ainda oferecer outros benefícios, como pensão por morte e renda por invalidez. Os recursos desses planos são investidos em diversos tipos de ativos, entre renda fixa e renda variável, conforme sua política de investimento.

Vale lembrar que outra vantagem dos planos de previdência é que não há incidência do chamado “come-cotas”, cobrança semestral de IR que incide sobre o rendimento dos fundos de investimento comuns nos meses de maio e novembro, com exceção dos fundos de ações. E é possível fazer portabilidade para outros fundos de previdência privada, dentro da mesma modalidade, sem a necessidade de resgate dos recursos e do pagamento do imposto.

Será que o PGBL é realmente o mais indicado para o seu perfil?

Há dois tipos de planos – PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). 

Compare as características de cada um:

PGBL

VBGL

 

Então conheça o tipo de plano e em quais ativos ele pode aplicar. Afinal, é seu futuro que está em jogo.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários aqui publicados são de responsabilidade dos usuários, não expressando, assim, a opinião do Como Investir. Para mais informações, consulte os Termos e Condições de Uso.