Está pensando no seu futuro no longo prazo? Não deixe de ler essa lista que Como Investir preparou com 20 informações, dicas e curiosidades para quem está interessado pelos investimentos em previdência privada.
1) A cultura da previdência começou há mais de um século no Brasil, com as caixas e os institutos de pensão e socorro mútuo, mas esse mercado só foi oficialmente regulamentado em 1977.
2) Entidades fechadas de previdência complementar são organizadas por empresas e associações, voltadas apenas aos seus empregados ou associados. São também conhecidas como “fundos de pensão”.
3) O volume de recursos aplicados na previdência complementar fechada somava R$ 916 bilhões em janeiro de 2019. Esse valor representava 13,4% do PIB do Brasil.
4) Os recursos pertenciam a quase 3,5 milhões de brasileiros, entre trabalhadores na ativa, aposentados e pensionistas.
5) A maior parte dos recursos da previdência complementar fechada (55%) estão aplicados em renda fixa. Cerca de 18% está em renda variável e outros 18% em multimercados.
6) As entidades de previdência privada aberta administram planos que podem ser adquiridos por qualquer pessoa, normalmente por meio de bancos ou seguradoras.
7) O volume de recursos da previdência privada aberta era de R$ 846 bilhões em janeiro de 2019. Só em janeiro de 2019, os brasileiros aplicaram R$ 8,8 bilhões em planos de previdência privada.
8) Cerca de 2% desse valor foi aplicado em planos voltados para crianças – ou melhor, para menores de 21 anos.
9) Dentro da previdência privada, existem dois tipos principais de planos: os chamados PGBLs e os VGBLs.
10) PGBL é a sigla para plano gerador de benefício livre, um tipo de plano de previdência que permite deduzir as contribuições da base de cálculo do imposto de renda, até o limite de 12% da renda bruta anual. É indicado para quem faz a declaração de IR seguindo o modelo completo.
11) Essa dedução não significa que os aportes em um PGBL sejam isentos de imposto. O IR é cobrado no momento do saque dos recursos, sobre todo o valor existente.
13) Já VGBL significa vida gerador de benefício livre, um tipo de plano que não oferece a possibilidade de dedução na declaração do IR. É indicado para quem faz a declaração de IR seguindo o modelo simplificado.
14) Em contrapartida, na hora do saque dos recursos, o imposto incide apenas sobre a rentabilidade do plano (e não sobre o todo o valor existente, como no caso do PGBL).
15) Cerca de 60% dos brasileiros consideram necessário ter um plano de previdência complementar além da aposentadoria do governo, segundo pesquisa Ipsos. No entanto, 63% afirmam que não investem de nenhuma forma para garantir o sustento no futuro.
16) Cerca de 21% das pessoas afirmam que pretendem garantir o próprio sustento na aposentadoria trabalhando, segundo pesquisa da ANBIMA. Apenas 8% dizem que vão contar com dinheiro economizado com previdência privada.
17) A maior parte das pessoas (47%) afirma saber que suas despesas aumentarão nesta fase da vida.
18) Atualmente é possível investir em planos de previdência privada com valores muito baixos, como R$ 30 por mês.
19) É possível escolher entre várias formas de receber os recursos ao fim do período de poupança: como renda vitalícia, como renda com prazo determinado ou com o resgate total de uma só vez, entre outras variações.
20) Os principais custos de aplicar em planos de previdência são dois. Um é a taxa de administração, que remunera as entidades pelo trabalho de gerir os fundos em que o dinheiro dos participantes é aplicado. É um percentual ao ano cobrado sobre o valor total investido. O outro é a taxa de carregamento, um percentual cobrado sobre cada contribuição que o participante faz no plano. Em geral, costuma ficar abaixo de 5%.
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