Muita gente acha que namorar é sinônimo de problema para o bolso. Em alguma medida, faz sentido: sair para encontrar o par com frequência exige uma certa disponibilidade financeira. Mas para quem já passou do começo do relacionamento a vida a dois pode – isso sim! – ajudar até a economizar.
Tá duvidando? O Como Investir mostra aqui cinco hábitos dos casais que conseguem economizar mais juntos do que individualmente. Adotar pelo menos alguns deles pode ajudar você a otimizar seus gastos e a ampliar os investimentos. Confira:
Hábito 1 – Conversar, conversar e conversar sobre objetivos financeiros
Pessoas se tornam casais, entre outras razões, porque compartilham gostos, modos e planos parecidos. E isso é uma mão na roda na hora de organizar as finanças. É claro que cada um é cada um – mas quando as linhas mestras do orçamento coincidem, fica mais fácil ajustar as contas.
Dica! Vale a pena conversar, conversar e conversar sobre os objetivos financeiros de cada um dos dois. Vale ainda colocar no papel metas de curto, médio e longo prazo. Também é importante fazer uma estimativa de quanto cada um pode contribuir para que cada objetivo seja alcançado. Se os planos são de comprar um imóvel em cinco anos, quanto cada um vai se comprometer a economizar todos os meses? Que tarefas da casa – consertos, limpeza, manutenção – cada um vai assumir para deixar de desembolsar com elas? Não é saudável que apenas uma das partes se responsabilize por tudo.
Hábito 2 – Juntar as contas, dividir o pagamento
Quem mora sozinho precisa bancar uma série de contas por si. É aluguel, condomínio, energia elétrica, consumo de água, supermercado, serviços de limpeza, entre muitas outras. Dividir tudo isso por dois, no caso de um casal, dá uma baita folga para o orçamento. Casais que conseguem economizar juntos costumam encarar os gastos da casa como uma responsabilidade compartilhada, e não de uma parte apenas.
Dica! Em um casal, é provável que um ganhe mais do que o outro. Sendo assim, é importante que a responsabilidade pelo pagamento das contas seja proporcional. Significa que quem ganha mais pode desembolsar um pouco mais para cobrir os gastos comuns. Como? Simples. Se uma das pessoas ganha R$ 4 mil por mês e a outra R$ 6 mil, o pagamento das contas também deve seguir essa proporção: o primeiro se responsabiliza por 40% dos gastos e a segunda, por 60%.
Hábito 3 – Aproveitar as chances de evitar gastos – e de economizar
Casais financeiramente bem-sucedidos também aproveitam a força da dupla para gerar mais oportunidades de economizar. Se a academia oferece um “pacote” com mensalidades mais baratas para quem faz exercícios acompanhado, por que não fazer o desconto valer? E já que um casal costuma frequentar os mesmos lugares, não faria sentido passar a ter só um carro em vez de dois?
Dica! A vida a dois permite pensar em uma série de arranjos para evitar gastar dinheiro à toa. Isso possibilita aumentar o nível de poupança do casal. Dá para economizar até no banco: quem tem conta conjunta ou um cartão de crédito só (com a opção de um adicional) pode gastar menos com tarifas e anuidades. Mas para que isso dê certo, é preciso que haja um nível elevado de transparência e confiança entre as duas pessoas.
Hábito 4 – Compartilhar investimentos para investir melhor
Quando duas pessoas economizam juntas, a capacidade de poupança aumenta muito. E isso também permite ao casal ter acesso a investimentos que seriam muito menos acessíveis para uma pessoa sozinha. É fácil entender: se você consegue guardar R$ 500 por mês e seu par também, em conjunto a economia mensal é de R$ 1.000. Com esse valor, é possível investir em fundos mais sofisticados, por exemplo, ou comprar ações na bolsa de valores com uma regularidade muito maior.
Dica! É importante que as duas partes do casal conheçam os produtos em que os investimentos serão feitos. Se uma das pessoas não estiver ciente dos riscos e perspectivas, é grande a chance de que se frustre com o retorno da aplicação. Ou que fique incomodado com taxas e carências que não conhecia. Pesquisem e estudem juntos as características de cada investimento, as chances de ganho, os riscos envolvidos, o nível de liquidez e outras informações.
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