Sabe aquelas frases que ouvimos a todo o momento sobre investimentos? Por exemplo: “não tenho dinheiro para investir”, “investimento não é pra mim”. Pois saiba que muita coisa que repetimos, inclusive para nós mesmos, pode não ser tão verdade assim. Com isso, acabamos perdendo oportunidades de planejar financeiramente nosso futuro e sonhos ou tomando decisões e fazendo escolhas que não têm nada a ver com o nosso perfil de risco e objetivos.
Para te ajudar a identificar essas “mentirinhas”, preparamos uma lista com sete exemplos. Leia, reflita e comece a repensar suas crenças porque, como diz a música da Legião Urbana, “mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira”.
Para, para! Se você repete isso para si mesmo e para outras pessoas, atenção! Investir está cada vez mais acessível. O mercado financeiro tem opções para diferentes tamanhos de bolsos. A partir de R$ 30, por exemplo, você pode investir em títulos públicos oferecidos no Tesouro Direto. Também há fundos de investimento que permitem aplicação mínima de menos de R$ 100. Em corretoras e distribuidoras, é possível encontrar ainda títulos de renda fixa, como CDB, LCI e LCA, por R$ 1 mil.
Resumo da ópera: não há desculpa para não investir. Mas antes, claro, é importante entender os produtos financeiros disponíveis e quais combinam com seus objetivos e seu perfil de risco.
Essa talvez seja uma das principais mentiras que se contam sobre investimento. Sabe por quê? Quanto mais tempo você demora para começar a investir com foco na aposentadoria, maior deverá ser o valor poupado ao longo dos anos. Em outras palavras, o seu esforço de poupança aumenta à medida que você adia seu início. Especialistas em finanças pessoais são unânimes: comece cedo — o quanto antes, melhor! A combinação do tempo com o poder dos chamados juros compostos ajudam a multiplicar o seu dinheiro mais rápido durante os anos.
Tudo bem você não ser especialista em investimentos, mas não é por causa disso que deixará de investir. Mesmo porque, no início, o que faz diferença não é conseguir as melhores rentabilidades ou o ideal de diversificação e sim o seu esforço de poupança. O mais importante é o quanto e com qual periodicidade você consegue enviar dinheiro para aplicação. E, enquanto estamos falando desse primeiro “bolo de dinheiro”, o recomendado é um produto conservador, com baixo risco e liquidez diária, como os CDBs disponibilizados por bancos e corretoras, ou até a poupança, se você ainda se sente inseguro.
Enquanto isso, hoje, existem excelentes fontes de informação sobre o assunto (conhece o Como Investir? Pois é… rsrs), como livros, blogs, sites, canais, vídeos, e-books e cartilhas, onde você pode ir pesquisando e estudando sobre o mercado e os produtos financeiros. E, não menos importante, ir conhecendo e definindo seus objetivos. O que você planeja fazer com o dinheiro investido? Qual o prazo? Qual o risco que aceita correr? Pretende sacar a grana daqui a quanto tempo? Essas são algumas das perguntas que ajudam a escolher os investimentos. Também pode valer a pena recorrer a um profissional especializado (planejadores financeiros, por exemplo).
Assim como não é cedo demais para começar a investir, também nunca é tarde para iniciar os investimentos. “Ah, mas estou velho, não vale a pena”. Sabia que o brasileiro vai viver cada vez mais? Sim, a expectativa de vida aumenta a cada ano e, com a evolução da medicina, podemos viver mais de 100 anos! E aí, está preparado financeiramente para um futuro beeem longo? Mesmo que tarde, é melhor investir alguma quantia do que chegar à velhice sem recursos. O importante é ter o hábito de investir regularmente. Lembre-se: antes tarde do que nunca!
Em todo e qualquer investimento, há risco. NÃO existe nenhuma aplicação financeira completamente segura. Porém, isso não significa que não há formas de se proteger e mitigar os riscos. Por isso, dica fundamental: pesquise com cuidado e bastante atenção as características de cada investimento. Os títulos públicos, por exemplo, possuem garantia do Tesouro Nacional e os títulos privados estão cobertos até um valor pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Além disso, uma carteira diversificada também contribui para minimizar eventuais perdas.
Apesar do nome sugerir que a rentabilidade já está determinada, os ativos de renda fixa também têm oscilações, ou seja, variam conforme os movimentos do mercado financeiro. Isso ocorre, por exemplo, com os títulos do Tesouro Direto. Diariamente, os preços dos títulos mudam. Os papéis prefixados, por exemplo, podem apresentar volatilidade quando a taxa de juros sobe. Em alguns casos, inclusive com rendimento negativo. A rentabilidade contratada não é garantida em casos de resgate antecipado, mas somente se levar os títulos até a data de vencimento.
Sabe aquele amigo ou parente que te conta que investiu em um negócio bem interessante, com “rendimento garantido”? Ao ouvir algo assim, desconfie na hora. Não custa lembrar: todo investimento tem risco, ou seja, o rendimento nunca é 100% garantido. Muitas vezes, pode ser uma armadilha que vai trazer prejuízo. Portanto, pesquise, busque informações, compare as opiniões e não embarque em qualquer sugestão de investimento por impulso, sem conhecer a fundo no que está aplicando.
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