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A parte mais difícil você já fez: cortou despesas, deixou de fazer aquela compra desnecessária, economizou logo no início do mês e investiu o dinheiro no banco, mas o trabalho não acabou. Pelo período que mantiver o investimento, será preciso acompanhá-lo. Se você tem um plano para esse dinheiro, não basta “esquecê-lo” no fundo de investimento ou no CDB. As condições do mercado mudam, novos produtos surgem e a rentabilidade da aplicação que você escolheu pode se distanciar dos seus objetivos.

Mas como avaliar o desempenho dos seus investimentos ao longo do tempo? Existem várias maneiras e todas envolvem fazer alguma espécie de comparação. Uma não exclui a outra, afinal, se as pessoas investem com objetivos diferentes, nada mais natural do que medir os resultados de formas diferentes também.

A pesquisa “Raio X do Investidor Brasileiro”, conduzida pela ANBIMA com apoio do Datafolha, indica que entre as pessoas que investem, a maioria (92%), tem por hábito acompanhar o desempenho das aplicações. Bora saber como elas fazem isso?

36% comparam o rendimento atual com o anterior

Eis aí uma maneira de entender como um investimento está se comportando ao longo do tempo. Uma aplicação pode render mais ou menos com o passar dos anos por várias razões: os custos associados a ela podem ter mudado ou o mercado pode estar se saindo melhor ou pior agora do que no passado, por exemplo. Pense em um fundo de ações: uma guinada nos resultados pode indicar que o gestor mudou de estratégia, ou até que o fundo mudou de gestor. Uma referência de “antes” e “depois” pode ajudá-lo a entender se o investimento continua valendo a pena ou se há alternativas melhores e mais consistentes disponíveis.

17% comparam o rendimento atual com o de outros tipos de aplicação

Essa forma de avaliação pode ajudá-lo a concluir se a aplicação que você escolheu está condizente com o retorno que você precisa para alcançar seu objetivo, ou se é o caso de mudar para algo mais rentável. Uma armadilha que precisa ser evitada aqui é pensar só na rentabilidade e esquecer do risco. Dá para comparar a rentabilidade de um título público com a de um fundo de ações? Não faz sentido, já que os riscos desses dois tipos de aplicações são muito distintos. Provavelmente, um título público renderá abaixo de um fundo de ações em longo prazo. Mas no decorrer desse período, o título público também terá um nível de risco bem menor que o do fundo de ações, que é muito mais volátil.

15% comparam o rendimento com outros índices da economia

Essa maneira de avaliar os investimentos é especialmente interessante se os “outros índices da economia” forem índices de inflação. Um dos objetivos de aplicar o dinheiro é manter o poder de compra – o que acontece quando o rendimento da aplicação é suficiente para, pelo menos, superar a inflação durante o prazo do investimento. Quando ocorre o contrário (o rendimento fica abaixo da inflação), o resultado é que, no futuro, seu dinheiro não será suficiente para comprar as mesmas coisas que você compra hoje.

14% comparam o rendimento com o das aplicações de outras instituições financeiras

Esse tipo de acompanhamento permite verificar se as opções oferecidas pelo seu banco ou corretora são as melhores disponíveis no mercado. Ajuda ainda a entender se as taxas cobradas pela sua instituição estão em um patamar razoável, ou se são caras demais. Isso também interfere na rentabilidade dos seus investimentos. É preciso, no entanto, fazer essa comparação com muita atenção. Algumas características dos produtos – a liquidez, por exemplo – podem ser diferentes entre as instituições, o que afeta o retorno oferecido por cada uma delas.

29% conversam regularmente com o gerente ou corretor sobre as aplicações

Esse grupo não abre mão de contar com uma ajuda especializada. Os investidores que procuram gerentes e corretores para discutir sobre os investimentos e o momento do mercado podem não se sentir suficientemente seguros para fazer uma avaliação por conta própria – e estão certos em pedir auxílio de quem tem experiência no assunto. Com o tempo, estudando e se informando, eles estarão mais preparados para seguirem sozinhos ou para discutirem novas possibilidades de investimentos em conjunto com seus assessores.

Investir é como cuidar de uma planta.

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