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O conflito de gerações é um tema frequente em rodas de conversa sobre o mercado de trabalho, a educação dos filhos e a vida financeira. Os jovens na casa dos 20 e poucos anos têm uma forma de pensar sobre o dinheiro bem diferente de um profissional de meia idade. Quem está certo? Impossível dizer.

Mas é possível identificar alguns bons (e maus) hábitos de cada um desses grupos – e replicar o que vale a pena na própria vida financeira, independentemente da idade. O Como Investir traçou um pequeno perfil das gerações mais numerosas. Em qual deles você se encaixa? E o que gostaria de aprender com as outras?

Geração Z (nascidos a partir do fim da década de 1990)

É a geração mais jovem no mercado de trabalho. Tornaram-se adolescentes e adultos em uma época marcada pelo desenvolvimento tecnológico e pela crise financeira global de 2008. A turbulência econômica dificultou o acesso da garotada a empregos bem remunerados. Essa é uma razão para serem um pouco menos confiantes do que os pais. Também costumam mudar de ideia com frequência, o que se explica pelo grande acesso à informação graças à internet.

Um comportamento financeiro marcante da Geração Z: eles são mais conservadores com o dinheiro. Gostam de poupança, por exemplo, porque temem perder o que conquistaram.

O que aprender com eles?

– A Geração Z gosta de participar de grandes projetos que tenham o potencial de mudar as coisas como elas são. Desconfia da aplicação de fórmulas prontas, o que também pode ser um bom comportamento financeiro. Eles procuram se informar, e bem informado é tudo o que um investidor precisa ser.

– O excesso de conservadorismo com o dinheiro pode levar esses jovens adultos a perder boas oportunidades de investimento, no entanto, eles têm o tempo ao seu favor. Os juros da renda fixa já estão no menor patamar histórico no Brasil, e a tendência é de que não voltem para os patamares estratosféricos do passado.

Geração Y, ou millennials (nascidos do início da década de 1980 até meados de 1990)

Eles são antenados e otimistas. Embora o senso comum sugira o contrário, eles poupam sim. Algumas pesquisas sugerem que a fatia dos millennials que guarda algum dinheiro é maior do que a dos mais velhos. Mas como são jovens e ainda não chegaram ao auge da carreira, ganham menos – e por isso guardam um valor pequeno a cada mês. A Geração Y é o grupo mais numeroso entre as pessoas que poupam até R$ 100 por mês.

Embora poupe, a Geração Y normalmente pensa no longo prazo – aposentadoria, por exemplo. Além de serem otimistas, eles são pouco informados sobre o que lhes aguarda no futuro. Voltada para a tecnologia, essa geração aceita bem as fintechs e não gosta de ir ao banco. Também são pessoas mais abertas às novas modalidades que sempre surgem no mercado, por exemplo,  a gestão de recursos por robôs. O fato de trabalharem por um propósito, sem foco em ter uma carreira, tem impacto nos investimentos. Podem ter dificuldade para juntar patrimônio na aposentadoria.

O que aprender com eles?

– Vale a pena ser curioso e estar disposto a conhecer as novidades, como faz a Geração Y. Isso é especialmente verdade para quem é jovem – a pouca idade permite tomar uma dose maior de risco, já que há tempo suficiente para se recuperar caso algo inesperado aconteça.

Baby-boomers (nascidos no pós-guerra) e Geração X (nascidos entre as décadas de 1960 e meados de 1980)

Os nascidos até meados da década de 1980 compõem duas gerações distintas, mas que nos hábitos financeiros se parecem um pouco. Os baby-boomers e os integrantes da Geração X gostam de estabilidade. A Geração X pensa que um emprego estável em uma empresa é importante, e os baby-boomers valorizam quem passa a vida no mesmo trabalho. Eles estão habituados a uma trajetória linear. Já as Gerações Y e Z vivem cercados de muitos caminhos.

Embora tenham anos de diferença, as duas gerações passaram por situações parecidas. Viveram o período de inflação alta no Brasil, o que dificultava fazer planos para o futuro. Querem deixar um legado de longo prazo e pensam mais em questões como a aposentadoria.

O que aprender com eles?

– A preocupação em como será o amanhã tem sua função. As duas gerações estarão financeiramente mais bem preparadas para encarar a velhice do que as Gerações Y e Z.

– Como estão no momento da carreira em que têm salários mais altos, “escorregam” com mais frequência para fechar as contas no dia a dia. Mais da metade dos integrantes da Geração X (52%) gastam mais do que ganham (na Geração Y, o percentual é de 44%).

 

Com informações de EXAME.com, Estadão, pesquisas do BNY Mellon, Grupo Padrão e MindMiners e colaboração da planejadora financeira Letícia Camargo

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