Uma das primeiras perguntas que surgem quando decidimos aplicar em fundos de investimento é: mas quem vai cuidar do #MeuDindim? O gestor de fundos é a resposta!
Para entender melhor o papel desse profissional, lembre-se do síndico do seu prédio. Isso porque partirmos do princípio que, aqui no Brasil, os fundos funcionam como um condomínio.
Quando aplicamos em um fundo, estamos adquirindo cotas, como se fossem os apartamentos de um condomínio. Você conseguiria manter o salário dos porteiros, pagar a conta de energia gasta com o elevador e ainda a manutenção da piscina e da sala de ginástica? Sozinho talvez não, mas se unindo aos seus vizinhos é possível.
Com os fundos é a mesma coisa: a estrutura desse produto ajuda você a juntar forças com outros investidores para compor uma quantia maior e aproveitar mais oportunidades do mercado financeiro.
O gestor de fundos existe para tomar conta da estratégia do fundo. Se você decidir aplicar o seu dinheiro por conta própria, terá que pesquisar sobre os produtos e definir quanto investir em cada um deles, certo? O gestor faz a mesma coisa só que para os fundos de investimento, ou seja, você transfere suas decisões para um profissional capacitado para isso.
É ele quem decide como e onde aplicar o dinheiro, quando mudar de um investimento para outro e como garantir que os recursos estarão disponíveis quando você quiser sacar. Vale ressaltar que esses movimentos acontecem sempre considerando a política de investimento do fundo, isto é, o documento em que consta o objetivo, os riscos e os limites do fundo que você escolheu. Por isso, o gestor tem que estar atento a todos os movimentos do mercado e ao cenário econômico. Cabe a esse profissional refletir, comprar e vender os ativos no melhor momento, assim como optar por outros produtos que podem ter um rendimento maior.
O gestor pode ser uma pessoa jurídica ou uma pessoa física – o que é mais raro no mercado. A grande maioria desses profissionais trabalha em bancos, corretoras ou outros tipos de instituições financeiras.
Ele precisa atender a uma série de requisitos: deve provar que tem experiência, que é idôneo e ter uma autorização do governo – no caso da CVM (Comissão de Valores Imobiliários), entidade que regula o mercado de capitais.
A maioria deles tem também uma certificação, a CGA (Certificação de Gestores ANBIMA), voltada para quem atua na gestão de recursos de terceiros. Para conquistá-la, precisam passar numa prova aplicada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), entidade que representa as instituições do mercado, o que dá ainda mais segurança ao investidor de que a sua grana está em boas mãos.
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