Especialistas em finanças pessoais são unânimes: é fundamental diversificar os investimentos. Isso tem tudo a ver com a velha máxima de não colocar todos os ovos na mesma cesta. Por isso, o Brasil não precisa ser o único lugar onde o seu dinheiro está aplicado. Como assim? Aplicar em ativos financeiros no exterior faz parte da diversificação de uma carteira. Mas isso não é só para quem tem muita grana? Não!
Vamos te mostrar algumas opções para seu dinheiro render lá fora.
Antes, investir em outros países era coisa de milionário. Mas isso começou a mudar e hoje já existem diversas opções para quem deseja colocar uma parte dos investimentos no exterior. Mas como fazer isso? A maneira mais comum de investir no exterior é por meio de fundos.
Uma das possibilidades são os fundos de renda fixa, que aplicam mais de 40% da carteira (chamamos de carteira ou de patrimônio líquido o total dos produtos que compõem o fundo) em ativos financeiros no exterior. Seguindo a mesma lógica, existem os fundos de ações que aplicam em ativos de outros países numa fatia acima de 40% do patrimônio líquido.
No caso dos fundos de ações, o dinheiro é aplicado em bolsas de valores estrangeiras por meio de um conjunto de ações escolhidas pelo gestor do fundo. Em algumas situações, o valor mínimo para investir nesse tipo de fundo é de R$ 1 mil, mas vale pesquisar e comparar as opções, além de avaliar se esse tipo de aplicação está de acordo com seu perfil de risco. De forma geral, esse costuma ser um investimento recomendado para quem é moderado ou arrojado.
Outra opção para alocar uma parte do seu dinheiro lá fora é investir em fundos multimercados. Esse tipo de produto, como o nome diz, mistura diversos papéis entre ações, moedas, ativos de renda fixa e outros. No mercado, assim como os fundos de ações, há multimercados que investem em ativos financeiros no exterior em parcela superior a 40% da carteira do fundo.
ETFs
Sigla para Exchange Traded Funds, os fundos de índices nada mais são que um tipo de fundo que pode ser comprado ou vendido como uma ação na B3, ou seja, as cotas são negociadas em bolsa.
Basicamente, o ETF é composto por uma cesta de ativos que segue um índice de referência como o S&P500, um indicador que reúne as ações das 500 principais empresas dos EUA. Ao aplicar nesse ETF, você passa a ter em sua carteira as mesmas ações que compõem determinado índice.
Uma das principais vantagens do ETF é ter acesso a uma carteira diversificada sem precisar ficar escolhendo ação por ação. Além da diversificação, há também o baixo custo de adquirir uma cesta de ações em uma única compra. Sem contar que os ETFs costumam ter taxa de administração inferior aos fundos de ações tradicionais.
BDRs
São recibos de ações de empresas estrangeiras negociados no Brasil, ou Brazilian Depositary Receipts, na sigla em inglês. Há fundos de ações que investem em BDRs, o que pode ser uma alternativa ao investidor. Assim como qualquer fundo, é importante pesquisar as taxas cobradas e compará-las antes de investir.
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