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A mesada é considerada pelos especialistas uma ferramenta poderosa para ensinar as crianças sobre o valor do dinheiro. Afinal, reservar um dia por mês para dar uma quantia aos pequenos – e deixar que gastem conforme o combinado pela família – é uma maneira de estimular o amadurecimento emocional e financeiro.

Isso porque ser dona das próprias moedinhas permite à criança vivenciar, de pouco em pouco, a realidade de ter de lidar com dinheiro. Elas talvez queiram comprar algo que custe mais do que têm – e, então, precisarão juntar duas ou três mesadas para fazer a aquisição. Ou podem gastar demais e ficar “devendo”.

Mas como dar mesada do jeito certo? Confira um passo a passo:

Quando?

Não adianta começar a dar dinheiro para uma criança que não esteja familiarizada com os números e as operações básicas da matemática, como a soma. Por isso, em geral os especialistas sugerem que a mesada só seja adotada por volta dos seis anos de idade.

Com que frequência?

Embora a noção de tempo comece a ser desenvolvida ainda na primeira infância, um mês pode ser um período longo demais para uma criança pequena. Por essa razão, a semanada é uma opção mais interessante até por volta dos 11 anos de idade dos pequenos, na visão da educadora financeira Cássia d’Aquino. É mais provável que uma criança seja capaz de organizar as suas finanças em prazos curtos – pensar um mês adiante talvez seja exigir demais dela.

Quanto?

Uma regra de bolso popular é dar à criança um real por ano de idade por semana. Assim, uma garotinha de 8 anos ganharia R$ 8 por semana e um menino de 10 anos ganharia R$ 10 por semana. Com a aproximação da adolescência, quando os programas com os amigos se intensificam, a demanda por dinheiro aumenta e a conta pode ser insuficiente. Cabe, nesse caso, a família conversar sobre os itens que devem ser cobertos com a mesada – lanches? cinema? roupas novas? – e elaborar um pequeno orçamento. É isso que permitirá definir de maneira mais precisa o valor que a mesada deve ter.

Como agir?

A partir do momento em que as regras da mesada (ou da semanada) foram estabelecidas, é importante que os pais se mantenham fiéis a elas. A consistência faz diferença nessa hora. Se o dinheiro acabou antes do tempo, mantenha-se firme e lembre a criança de quando o próximo “pagamento” ocorrerá. Explique que, até lá, não será possível consumir certas coisas. Tenha a certeza de que o orçamento será mais bem respeitado nos meses seguintes.

Há alternativas?

A mesada é um instrumento de educação financeira, mas não o único. É importante aproveitar as situações mais cotidianas da vida para ensinar sobre dinheiro também. No supermercado, por exemplo, é fácil mostrar porque um mesmo produto pode ter preços diferentes na gôndola – há variações de quantidade, de marca, de padrão de qualidade, entre outros. No shopping, é possível ensinar sobre desejos e necessidades. Comprar uma calça jeans pode ser uma necessidade, enquanto que comprar uma calça jeans em uma loja de marca é um desejo – e vale a pena gastar mais para satisfazer o desejo? Em casa, dá para mostrar a importância de cuidar das próprias coisas para economizar. Afinal, quem cuida dos brinquedos não precisa gastar para consertá-los (e pode guardar essas moedinhas para investir em outras diversões).

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