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Para quem está no maior love de início de namoro dá um certo receio de quebrar o clima falando de um dos grandes tabus dos relacionamentos a dois: dinheiro. Se você é desses ou dessas, deixe a vergonha de lado e encare o assunto de frente. Ninguém torce pelo término, é claro, mas namoros e casamentos muitas vezes chegam ao fim antes que a morte os separe. E aí como fica o bolso de cada um?

Alguns temas bem objetivos devem ser pensados pelo casal logo cedo. Em geral, esses assuntos causam desconforto ou até conflitos – e por isso costumam ser evitados. Mas se os dois lados não forem capazes de conversar abertamente sobre dinheiro no momento da união, quando há amor e confiança, quando será? Quando estiverem separando as escovas de dente que não é, com certeza.

Quem está começando a vida a dois precisa pensar em conjunto nas finanças, é claro. Mas um pouco de planejamento individual também não faz mal a ninguém. Embora estejam caminhando juntos, os dois são pessoas diferentes – e que, se um dia se virem solteiros novamente, precisarão estar preparados para lidar com o próprio bolso.

O Como Investir listou os três aspectos financeiros mais relevantes para cada um incluir nas conversas com seu par:

Orçamento conjunto e orçamento individual

Quando um relacionamento termina, um dos maiores choques é com as contas. Vários gastos que antes eram divididos, parecem se multiplicar depois do “game over”. Quem não tem clareza de quanto ganha – com salários, rendimentos de investimentos, entre outros – e de quanto gasta por mês, pode acabar se apertando. Encare logo a realidade e coloque tudo na ponta do lápis.

Ter um orçamento bem definido ajuda até a realizar os procedimentos burocráticos de uma separação. Se for casado, o divórcio pode custar caro, com honorários de advogados, taxas judiciais ou cartoriais, e muitos outros custos. As contas em dia são meio caminho andado para a tranquilidade.

Reserva financeira

Tudo bem, o casal pode – e deve! – poupar junto para realizar grandes conquistas, como a compra de um imóvel ou uma viagem. Mas ter dinheiro guardado para as surpresas da vida é um hábito que todo mundo deveria cultivar. E isso individualmente! No caso de uma separação, caso surjam despesas inesperadas durante o processo, haverá meios para fazer frente a elas.

O valor da reserva financeira variará segundo o nível de segurança do emprego de cada um, a fase de vida e outras necessidades. Mas, normalmente, os especialistas calculam que uma reserva financeira confortável deve ter valor equivalente de 6 a 12 meses o volume total de gastos da pessoa.

Regime de casamento ou de união

Muitos casais nunca trataram do assunto até a hora do casamento civil, quando precisam decidir entre qual o caminho escolher. Despreparados e pressionados, acabam decidindo pelo o que a maioria faz, ou são enquadrados pelo regime mais comum – a comunhão parcial de bens.

A escolha do regime de casamento nada mais é do que uma decisão contratual e econômica de uma sociedade que vai se iniciar.  É assim – e só assim, sem firulas – que a questão precisa ser encarada. O regime é uma forma de proteger o passado (bens e direitos existentes antes do matrimônio) e de organizar o futuro (bens e direitos que irão conquistar ao longo da vida). Uma escolha malfeita ou mal discutida pode trazer consequências complicadas à frente.

 

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