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Você já pensou em investir em alternativas da renda variável, como as ações? Muitos investidores procuram evitar os riscos dessa classe, enquanto outros buscam oportunidades nela. Se você está no segundo grupo, é necessário entender quando vale a pena fazer o investimento.

Isso porque existem duas estratégias para decidir em que momento investir. De um lado, há a possibilidade de buscar a “hora certa” (timing) de fazer os investimentos. Do outro, o foco está em manter investimentos frequentes e fazer o rebalanceamento da carteira quando necessário.

Mas, afinal, qual é o melhor caminho a seguir? Neste artigo, você descobrirá como funcionam essas duas estratégias e entenderá qual delas pode se adequar melhor aos seus objetivos na hora de investir.

Acompanhe a leitura!

Por que a renda variável é impactada pelas oscilações do mercado?

Antes de entender qual a melhor maneira de investir seu dinheiro, é importante saber por que os investimentos em renda variável são afetados pelas mudanças do mercado — e por que existe a dúvida entre acertar o timing ou investir regularmente. Para isso, vale a pena comparar essa classe com a renda fixa.

Quando você investe em aplicações em renda fixa, está emprestando dinheiro a um emissor — como um banco ou uma empresa, por exemplo. Assim, existem regras combinadas de devolução. Ou seja, é possível saber em qual prazo o seu dinheiro vai ser devolvido e como o tomador do empréstimo vai pagar por ele.

Na renda variável, isso não acontece. Ao investir em ações, por exemplo, você está participando diretamente dos riscos de um negócio.

Para entender melhor, imagine que um amigo lhe convida para ser sócio em um restaurante. Se o negócio tiver bons resultados, você vai ganhar dinheiro, não é? Mas, se ele enfrentar problemas, há o risco de ter prejuízos e perder o montante que você investiu.

Como os negócios estão expostos às condições do mercado, as oscilações são constantes. No exemplo do restaurante, ele pode se valorizar quando está em uma fase boa, mas se desvalorizar se a inflação aumenta e a clientela diminui.

A oscilação na renda variável ocorre devido ao risco de mercado. Ele está relacionado às condições do mercado, especialmente em relação à lei da oferta e procura. Se há mais interessados por um ativo, o preço aumenta; se há menos, o preço cai.

Assim, se você e seu amigo decidem vender o restaurante em um momento positivo no mercado e com muitos compradores interessados pelo negócio, podem ter lucro em relação ao investimento realizado. Mas, se a decisão de venda vem em uma crise, o negócio pode valer menos do que o investimento inicial, entendeu?

Por que muitos investidores tentam acertar o timing do investimento?

Depois de conhecer porque o investimento em renda variável pode oscilar, é o momento de saber mais sobre o comportamento de alguns investidores diante desse movimento. Isso porque não é incomum encontrar quem tente acertar o timing de fazer um investimento em alternativas mais voláteis do mercado.

Mas qual seria a “hora certa” para investir? Como a renda variável apresenta oscilações, o timing seria acertar a compra do ativo — como uma ação — antes de a valorização acontecer. Assim, o investidor poderia comprar mais barato e, depois, ter um papel valendo mais.

Vamos voltar ao exemplo do restaurante? Imagine que você e seu amigo querem começar o negócio em um momento mais difícil para o setor — antes do mercado de alimentação aquecer. A ideia seria aproveitar a situação menos favorável para investir menos e poder lucrar mais no futuro.

Entretanto, seria difícil saber em qual momento essa retomada no segmento vai acontecer, não é mesmo? Por esse motivo, vocês poderiam ficar meses — ou anos — aguardando o timing ideal para dar esse passo. O mesmo pode ocorrer ao tentar acertar o momento certo de investir na renda variável.

Por que manter investimentos frequentes na renda variável?

Como você viu, existem investidores que buscam achar o momento exato para aproveitar oportunidades no mercado de renda variável.

Mas há desvantagens importantes nessa escolha — pois, como você viu, não há como saber, exatamente, se as condições atuais do mercado são as melhores. E você corre o risco de perder a chance de fazer bons investimentos.

Por isso, outra possibilidade de participar desse mercado e ter a oportunidade de compor uma carteira mais sólida ao longo do tempo seria manter a frequência dos seus investimentos — independentemente de qualquer cenário.

Essa prática funciona assim: você traça uma estratégia de investimentos e faz aplicações frequentes e consistentes ao longo do tempo, não importando se o mercado estiver em alta ou em baixa. Isso acontece, por exemplo, quando você adota o hábito de manter investimentos mensais.

Ao agir dessa maneira, você pode aproveitar diversas vantagens. Uma delas está relacionada ao acúmulo de patrimônio. Isso porque você estará aumentando o total investido a cada mês.

Além disso, ainda que você não esteja preocupado com o timing perfeito, vai poder aproveitar muitos “bons momentos” do mercado, mesmo sem perceber. Afinal, com investimentos frequentes, você tem a chance de aproveitar diferentes movimentos e ampliar o potencial de ganhos ao longo do tempo.

Qual é a importância do rebalanceamento da carteira?

Se você se interessou por realizar investimentos frequentes, é importante aprender mais sobre o rebalanceamento do portfólio. Ele consiste em avaliar, de tempos em tempos, os resultados da sua carteira.

Esse processo é muito relevante porque, ao investir com frequência e manter seu dinheiro exposto às oscilações do mercado, o seu portfólio pode sofrer alterações que afastem você da estratégia de investimento inicialmente adotada — inclusive, seu nível de exposição aos investimentos de maior risco.

Quer um exemplo? Suponha que você estabeleceu que deve ter 70% dos investimentos em renda fixa e 30% na renda variável, dividindo as aplicações entre algumas ações, fundos de índice (ETFs) etc. Em uma oscilação que leve a queda de preços no mercado, você pode passar a ter um percentual menor do que definiu para renda variável.

Já em um momento de subida do mercado, por outro lado, você pode ter mais do que os 30% desejados. Essas duas situações podem desalinhar a carteira em relação ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos. Para voltar ao plano, é possível resgatar parte dos investimentos ou fazer novas aplicações.

Assim, o rebalanceamento permite manter seu portfólio alinhado ao seu perfil de risco e às suas metas pessoais ao longo do tempo.

É melhor acertar o timing ou fazer investimentos constantes?

Até aqui, você viu as diferenças entre tentar acertar o momento ideal do mercado ou manter uma estratégia de investimentos frequentes. Mas, afinal, qual é a melhor escolha para quem investe em ativos de renda variável? Apesar de cada investidor ser diferente, investir com regularidade costuma ser a melhor opção no longo prazo.

Uma das principais vantagens é perder menos tempo tentando analisar o mercado ou adivinhar o que vai acontecer. Outro ponto positivo é sempre estar investindo e buscando aumentar seu capital.

Como a ideia é construir o retorno ao longo do tempo, a volatilidade pontual costuma causar impactos menores considerando longos períodos. Por isso, pode não fazer sentido pensar no timing.

Como você descobriu, fazer aplicações frequentes ao investir em renda variável é melhor que tentar acertar o momento ideal. Assim, você pode consolidar seu patrimônio e otimizar sua estratégia de investimento!

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