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Uma das primeiras coisas que você precisa pensar na hora de investir é o prazo em que você vai querer os resultados. O dinheiro é para o celular novo que vai lançar ano que vem? Ou para a viagem de formatura do seu filho que acabou de entrar na faculdade?

Saber os seus objetivos é essencial para escolher em quais produtos você deve investir – o prazo e a liquidez, ou seja, quando você poderá retirar o dinheiro, estão bastante ligados a essa resposta.

 

Quero para 2020!

Se você precisará do dinheiro em até dois anos, ou seja, a curto prazo, terá que escolher produtos que tenham liquidez diária (ou quase isso), ou seja, aqueles em que dá para sacar o dinheiro aplicado a qualquer momento. Nesse caso, algumas alternativas são poupança, Tesouro Selic, CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito Agrícola).

Na poupança, dá para sacar o dinheiro a qualquer momento e ela é isenta de imposto de renda. Porém, só há rentabilidade quando a poupança faz “aniversário”, depois de um mês de você ter investido. Se você tirar o dinheiro antes, não terá ganho.

No Tesouro Selic, um tipo de título de dívida do governo, você compra o produto com uma data de vencimento lá na frente, mas é possível resgatar o dinheiro a qualquer momento (ainda que isso te faça perder um pouco de rentabilidade, já que ele também rende a cada aniversário). Ele tem cobrança de imposto de renda, segue a taxa básica de juros da economia, a Selic, e costuma ter retornos maiores que os da poupança – assim como os CDBs, que são títulos de dívida emitidos por bancos.

Já as LCIs e LCAs são títulos dos bancos isentos de imposto de renda, pois se destinam a financiar projetos imobiliários e agrícolas. Elas exigem investimentos iniciais um pouco mais altos, em torno de R$ 5 mil, e não têm muita liquidez: você terá que esperar, pelo menos, 90 dias quando quiser sacar o dinheiro.

Preciso do dinheiro entre 2020 e 2023

Com um prazo um pouquinho maior, de dois a cinco anos, dá para diversificar um pouco, indo para produtos como o Tesouro IPCA+, fundos de renda fixa ou multimercados.

A diferença do Tesouro IPCA+ para o Tesouro Selic, que já comentamos, é com base em que eles são indexados, ou seja, como será definida a rentabilidade – o IPCA+ paga além da variação da inflação –, além da liquidez, que, diferente do Tesouro Selic, se sacar antes do prazo, pode perder nos rendimentos.

Os fundos de investimento em multimercados têm a carteira diversificada: um mesmo multimercado pode ter papéis de renda fixa, ações, debêntures, ações ou ativos internacionais em sua carteira, ou seja, são uma boa forma de acessar diferentes papéis investindo em um único produto. Eles têm recebido boa parte dos investimentos nos últimos meses. Os fundos têm cobrança de imposto de renda e algumas outras taxas específicas do produto.

De 2024 em diante

Acima de cinco anos, você poderá diversificar ainda mais suas escolhas e, se for adequado ao seu perfil, tomar mais risco. Nesse caso, dá para mesclar os produtos conservadores com aqueles mais arrojados, como ações ou fundos de investimento. É importante lembrar que, como seu dinheiro ficará investido por mais tempo, ele estará exposto a mais oscilações – mas costumam compensar.

Como falamos, existem opções variadas de fundos de investimento: têm os de renda fixa, que possuem a maior parte dos ativos desse tipo na carteira; os cambiais, que estão atrelados à variação de moedas estrangeiras, como dólar e euro; os de ações, que investem nesses papéis; e os multimercados, que já comentamos. Basta escolher o que melhor se encaixa à sua estratégia.

Para investir em ações, é importante que você conheça um pouco mais o mercado. Já que estará comprando “parte” de uma empresa, é preciso escolher uma sólida, acompanhar o desempenho dela e outros fatores que podem interferir no preço dos papéis. E haja coração: você não pode se desesperar com o sobe e desce no seu extrato, já que o intuito é resgatar o dinheiro a longo prazo.

Se estudar esse mercado não é o seu intuito, dá para começar pelos fundos de ações – nesse caso, você transfere as decisões de qual ação comprar ou vender para o gestor do fundo e para uma taxa de administração por esse serviço.

 

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