Alguma vez já ouviu aquela famosa frase que diz que “o dinheiro deve trabalhar por você”?
É exatamente isso o que acontece quando decide investir. O rendimento que você recebe em troca de emprestar seu dinheiro para alguém (empresa privada ou o governo) gera ganhos exponenciais ao longo do tempo. Isso porque os juros que são pagos a quem faz aplicações de renda fixa são compostos.
Continue lendo para entender melhor.
Vamos entender melhor o que exatamente são os juros.
Imagine que eles funcionam como um “aluguel”. Quando você compra um CDB, está emprestando dinheiro a um banco que pode usá-lo do jeito que quiser, inclusive oferece-lo como um financiamento imobiliário a outro cliente, por exemplo. Durante o tempo em que esse dinheiro fica aplicado no CDB nas mãos do banco, a instituição se compromete a te recompensar por isso, pagando juros. Os juros são uma taxa sobre o valor aplicado, ou seja, o aluguel do seu dinheiro.
Então, se o CDB em que você investiu R$ 1.000 oferece juros de 1% a.m, o seu “aluguel” será de R$ 10 ao final do primeiro mês, terminando esse período com os R$ 1.000 da aplicação e mais R$ 10 de juros, R$ 1.010.
Mas… e no no segundo mês? Eu recebo mais R$ 10 de juros?
Aí que está o pulo do gato. Quase todos os investimentos financeiros no Brasil têm os juros compostos como referência de cálculo da rentabilidade. Nesse caso, ela é incorporada ao valor da aplicação ao longo do período, o que aumenta a base de cálculo dos juros com o tempo.
Vamos voltar ao exemplo do CDB de R$ 1.000. Já calculamos que, ao fim do primeiro mês de aplicação, você tem o equivalente a R$ 1.010. É sobre esse valor que os juros de 1% incidirão no segundo mês – e não mais sobre os R$ 1.000 investidos originalmente. Portanto, seu ganho no segundo mês não será de R$ 10, mas sim de R$ 10,10. Ao fim desse período, seu capital terá aumentado para R$ 1.020,10.
“Ahn, mas a diferença é muito pequena”. Pode ser, mas imagine que você conseguiu juntar R$ 100.000 para aplicar neste mesmo CDB. Ou R$ 1 milhão. E que foi capaz de manter a aplicação não apenas por dois meses, mas durante anos, ganhando juros sobre juros. Não é incrível?
O mecanismo dos juros compostos são uma ferramenta poderosa para os investidores, seja para quem está guardando para a aposentadoria, quem quer comprar uma casa nova ou está formando uma reserva financeira.
Guardar o dinheiro no banco, independente do seu objetivo, não é apenas uma questão de conveniência, comodidade, conforto ou segurança. É tudo isso mais a certeza de que lá o dinheiro trabalha por você. Os juros compostos oferecidos nas aplicações financeiras – até nas mais simples, como a caderneta de poupança – ajudam você a preservar o valor da sua grana e fazem uma tremenda diferença na hora do seu planejamento financeiro.
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