Antes de falar sobre IMA-B de fato, sabemos que ao fazer um investimento, sempre nos deparamos com algumas siglas: taxa DI, LCI e até mesmo nomes como a famosa Selic.
Aqui no Como Investir, já falamos sobre o IMA, sigla para Índice de Mercado ANBIMA, o indicador que acompanha o mercado de renda fixa. Em resumo, ele representa um conjunto de índices calculados diariamente com base na carteira de títulos públicos disponíveis no mercado.
O IMA-Geral é formado por subíndices determinados a partir dos indicadores ao qual são atrelados. O IMA-B é um dos integrantes do IMA-Geral e é sobre ele que falaremos agora.
O IMA-B é o índice que você deve consultar para saber o rendimento dos títulos Tesouro IPCA+, uma vez que sua carteira é formada por esses títulos públicos que acompanham a variação do índice oficial de inflação, o famoso IPCA (Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo), além de uma taxa de juros prefixada.
Os ativos atrelados à inflação proporcionam rentabilidade real e ajudam a proteger o poder de compra do seu dinheiro. É por isso que os papéis indexados a índices como IPCA costumam ser recomendados para objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou reserva para a educação dos filhos.
No mercado, há vários fundos de renda fixa cujo objetivo é seguir as variações do IMA-B.
Existem ainda mais dois integrantes da família do IMA-B, que são basicamente segmentações conforme o prazo dos títulos:
A composição das carteiras teóricas em que baseiam o cálculo tanto do IMA-B quanto dos outros índices da família IMA é revista todo mês. Isso acontece porque pode haver mudanças no estoque de títulos públicos em mercado. Com isso, garante-se a representatividade de cada indicador.
A ANBIMA publica diariamente os índices e suas variações percentuais. Para acompanhá-los, basta acessar o site.
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