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Se você acha que seus filhos são muito pequenos para conversar sobre dinheiro, não se engane. Saiba que, na maioria das vezes, eles já estão por dentro desse assunto bem antes de você abordá-lo em casa. Quanto antes você tratar desse tema de maneira franca com eles, maiores as chances de que desenvolvam uma relação equilibrada com o consumo e o dinheiro.

Mas como começar? É mais fácil do que você imagina. Entenda como:

O exemplo em 1º lugar

Lidar com dinheiro é uma atividade do cotidiano – você talvez nem perceba, mas, mesmo muito pequenas, as crianças observam como essa relação acontece. Já aos dois ou três anos, são capazes de perceber a ação de pagar por uma compra, ainda que não compreendam de onde vem o dinheiro. Por isso, o exemplo dos pais e de outros responsáveis vale tanto. Os hábitos de consumo e de poupança de uma família começam a ser assimilados muito cedo pelas crianças. Não adianta ensinar uma coisa e, na prática, fazer outra.

Aprendendo no dia a dia

Um erro comum é evitar falar sobre dinheiro com as crianças – isso transforma o assunto em tabu. É claro que não é preciso fornecer detalhes além do que a curiosidade delas deseja saber. Você não precisa, por exemplo, contar a seu filho o valor do seu salário. Mas é possível, sim, aproveitar as situações do dia a dia para ensinar sobre dinheiro. Durante um passeio no shopping, dá para discutir porque um mesmo produto pode ser vendido por preços diferentes de uma loja para outra – há variações de marca, de padrão de qualidade, de tipo de material, entre outras. Ou falar sobre a diferença entre as coisas que “devemos” comprar e aquelas que “desejamos” comprar. Não perca a chance de criar oportunidades para ter esse tipo de conversa.

Para começar, o cofrinho

Uma maneira de apresentar conceitos financeiros às crianças é lançar mão do bom e velho cofrinho. Com essa ferramenta simples e poderosa, dá para explicar sobre o valor das moedas, sobre o que é poupar, sobre como guardar dinheiro aos poucos para conseguir adquirir algo no futuro. Quanto mais palpáveis forem os exemplos, melhor. Que tal propor às crianças que guardem uma moeda por dia para poder comprar um chocolate no fim de semana? Ou que juntem esses trocados durante duas ou três semanas para depois procurar um presente na loja de brinquedos? Essas são atividades viáveis para as que já começaram a se familiarizar com os números, a partir dos quatro ou cinco anos.


O bom e velho cofrinho ainda funciona para as crianças.
Depois, a mesada (ou semanada?)

A mesada é um elemento eficaz de educação financeira. Reserve um dia por mês para fazer o “pagamento” dos pequenos. Combine antecipadamente as regras e, então, deixe as crianças decidirem o que fazer com o dinheiro. Isso estimula o amadurecimento emocional e financeiro delas. Se forem muito novas, com 10 anos ou menos, pode valer a pena intensificar a frequência da mesada – que em vez disso, poderia ser uma semanada. Não esqueça, você também, de cumprir as regras combinadas. Se o dinheiro acabar e as crianças quiserem mais, lembre-as da data do próximo pagamento e aproveite para falar sobre a importância de controlar os gastos ao longo do tempo.

Ajude a fazer planos

Se a criança tem a mesada, você pode ajudá-la a começar a fazer planos. Não é difícil elaborar um pequeno orçamento com as despesas previstas para serem pagas com o dinheiro – e, portanto, também é simples estimar quanto dele será possível poupar. Ajude a criança a pensar no que ela poderia fazer com o dinheiro que conseguir juntar. Pensem juntos em objetivos e calculem quanto tempo de economia será necessário para atingi-los. Compartilhe com ela suas próprias dificuldades para alcançar os objetivos que traça para o seu dinheiro. Isso ajuda a entender que o assunto é sério e os desafios, de todos.

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Muito além da poupança: três opções de investimentos para as crianças.

Como dar mesada do jeito certo.

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