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A cartilha de finanças pessoais é clara: pague todas as dívidas antes de começar a investir. Isso porque uma dívida cara, com juros altos, como cheque especial ou rotativo do cartão de crédito, pode se transformar rapidamente em uma bola de neve.

Se for seu caso, não adianta fugir da regrinha básica de quitar os débitos atrasados antes de fazer qualquer tipo de investimento. A explicação é simples: uma pessoa com dívidas caras acaba pagando muito mais juros do que uma aplicação financeira poderia oferecer. Para evitar problemas, o ideal é manter sempre uma reserva financeira.

O importante é ter um dinheiro aplicado e que você possa resgatar a qualquer momento, sempre que precisar. Especialistas recomendam aplicar em investimentos de renda fixa, conservadores, de baixo risco e que sejam pós-fixados, ou seja, que a rentabilidade acompanhe a variação de algum índice ou indicador, por exemplo, CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou Selic (taxa básica de juros da economia). Existem algumas opções, como fundos de renda fixa, CDB com liquidez diária, Tesouro Selic (que pode ser comprado pelo Tesouro Direto).

Ainda que pareça uma regra válida para todos os casos, há algumas situações em que vale a pena deixar a prestação e investir.

Financiamento imobiliário

Um exemplo é quando a pessoa tem um financiamento imobiliário, cuja dívida contratada tem uma taxa de juros menor do que investimentos. “Se for assim, é mais vantajoso receber os rendimentos do investimento para pagar o financiamento”, diz Jaques Cohen, planejador financeiro com a certificação CFP (Certified Financial Planner).

Além disso, no caso do crédito imobiliário, o planejador lembra que há a possibilidade de abater parte da dívida com o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Nesse caso, em vez de quitar a dívida toda, pode fazer sentido deixar uma parte para que continue sendo paga à medida que o abatimento via FGTS ocorra.

Dívidas com multas baixas

Quem possui dívidas não bancárias, cuja multa pelo atraso seja pequena, também pode deixar a prestação de lado e investir, porque algumas aplicações financeiras podem ter rendimento maior, explica Betty Grobman, professora de finanças.

Financiamento do carro

Outro caso em que vale a pena investir é quando o financiamento de um veículo tiver juros menores que o rendimento da aplicação. Nessa situação, pode ser mais interessante deixar o dinheiro aplicado e usá-lo para pagar o crédito da compra do automóvel, por exemplo.

Apesar dos exemplos, vale lembrar que são raros os casos em que os juros da dívida são menores que os juros pagos por um investimento.

 

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