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Quem já abriu um livro de finanças pessoais para ler certamente encontrou essa frase nas primeiras páginas: para assumir o controle das próprias contas, pague primeiro a si mesmo. É fácil entender porque esse ensinamento é tão importante. Se você arruma dinheiro para pagar todas as contas da sua casa, quitar a fatura do cartão de crédito e bancar a escola do seu filho, por que não conseguiria destinar uma parcela da sua renda – por menor que seja – para formar sua própria reserva financeira?

As pessoas costumam encarar as suas contas e dívidas como obrigações, mas não fazem o mesmo quando o assunto são os investimentos. Não são raros os casos de quem opte por financiar um carro, por exemplo, para “economizar” o valor das parcelas, por sentir que sem a obrigação de pagar uma conta vai acabar gastando o dinheiro com outras compras.

Pagar a si mesmo primeiro é encarar os investimentos com disciplina. Significa economizar assim que receber uma renda, antes de começar a gastá-la com outras coisas, em vez de deixar para economizar o que sobrou na conta no fim do mês. Mas como colocar esse ensinamento tão poderoso em prática? É possível fazer isso com quatro passos. Confira:

O primeiro passo para adotar uma rotina de investimentos é determinar que valor você pretende guardar a cada mês. Normalmente, a recomendação é estabelecer uma rotina financeira mensal, porque em geral as pessoas obtêm rendas mensalmente também. Mas se a sua situação for diferente, basta adaptar a regra. O importante é estabelecer um valor e manter-se fiel ao objetivo de poupá-lo de maneira recorrente (logo mais, vamos falar sobre como calcular quanto poupar).

O passo seguinte é estabelecer em que dia você fará o investimento que planejou. Estabeleça uma data fixa que se repita todos os meses. De preferência, ela deve ser mais próxima possível da data em que você  recebe sua renda. Se o seu salário costuma ser pago no dia 5 de cada mês, uma sugestão é determinar que sua data de poupar é o dia 6, ou o primeiro dia útil na sequência.

Essa economia mensal pode ser investida de diversas formas – em fundos de investimento, em títulos públicos, em ações… Mas talvez você prefira juntar a poupança de dois ou três meses antes de fazer uma aplicação. Não importa. É necessário que você tenha clareza sobre o lugar em que guardará o dinheiro que sairá da sua conta no dia definido de cada mês. Uma boa sugestão é manter uma conta separada só para receber esses recursos.

Uma maneira muito eficiente de se manter firme no propósito de pagar a si mesmo primeiro é automatizar a economia. É muito simples fazer isso. A maioria dos bancos oferece a opção de programar transferências mensais e automáticas da conta corrente para CDBs, fundos de investimento e até a poupança. Algumas corretoras permitem fazer a mesma coisa com investimentos em títulos públicos no Tesouro Direto e também ações na bolsa de valores. Aí, não tem jeito de esquecer.

Como saber quanto economizar por mês

É um cálculo pessoal, que pode variar ao longo do tempo. Em certas épocas da vida, seus gastos podem estar num patamar mais elevado. É o caso de quando as crianças estão ainda em idade escolar, por exemplo. Em outras, sua renda pode estar em um patamar mais baixo – quando o setor em que você trabalha está passando por uma crise, ou outras tantas situações.

Como regra geral, os especialistas em planejamento financeiro costumam dizer que as pessoas devem guardar, no mínimo, o equivalente a 10% da renda mensal. Esse valor pode ser o suficiente para quem já está estabelecido na carreira e possui um imóvel próprio. Mas pode ser pouco para quem planeja fazer uma longa viagem para o exterior ou ainda nem começou a guardar dinheiro para a aposentadoria. Normalmente, a recomendação varia até 25% do salário todos os meses.

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