Casar é, sem sombra de dúvida, o sonho de muitas pessoas. Mas juntar as escovas de dentes não é uma tarefa fácil de se realizar, tanto do ponto de vista afetivo quanto do aspecto financeiro. Sim, é preciso falar sobre dinheiro nesse momento tão romântico. Afinal, qual o tempo ideal para planejar com sucesso um casamento, e não se enrolar financeiramente?
A tranquilidade no rosto de quem sabe planejar.
Veja algumas dicas e, caso esteja pensando em casar, comece já o planejamento financeiro.
Você já parou pra pensar nisso? Segundo a professora Betty Grobman, especialista em finanças, esta é uma das questões mais importantes e gera muitas outras perguntas, como: “O casal vai querer fazer uma grande festa com pompa e circunstância? Vai fazer uma grande viagem de lua de mel? Vai comprar um imóvel?”.
Todas essas perguntas ajudam a definir os gastos envolvidos na cerimônia. Ao refletir sobre isso, também fica mais fácil traçar o tempo ideal do planejamento, ou pelo menos um prazo estimado.
Considerando um casamento com festa e uma boa viagem, mas sem a compra imediata de um imóvel, por exemplo, Betty calcula que um período de três anos, em média, seja suficiente para realizar este sonho.
A espera valeu a pena.
Com esse tempo à disposição, é possível juntar uma quantia de dinheiro suficiente para pagar grande parte das despesas à vista, o que pode gerar excelentes descontos e uma boa economia, no final das contas. “Com o dinheiro na mão, dá para pechinchar mais e o casal também vai ter uma noção muito melhor dos preços que está pagando do que se for parcelando cada uma das despesas”, explica a professora.
Além dessa estratégia, outra recomendação para economizar é pesquisar fornecedores, por exemplo, fotógrafo, buffet etc. Desta forma, é possível encontrar pessoas fazendo o mesmo serviço por preços muito diferentes.
Outro ponto muito importante é o casal estar alinhado sobre finanças e estilo de vida antes de pensar em casar. Os dois precisam estar preparados para os desafios financeiros que uma vida a dois implica.
Assim, é preciso definir antecipadamente qual será o regime de casamento (comunhão universal, separação total e comunhão parcial de bens são os três principais). Além disso, é fundamental entender como será feita a divisão de gastos e quais são os sonhos de médio e longo prazo do casal, para que os dois consigam remar rumo ao mesmo objetivo e saibam encarar de frente as turbulências que surgirem no percurso.
Turbulências e imprevistos, no geral.
Guardar dinheiro por 36 meses parece um prazo razoável para se planejar um bom casamento, mas onde investir esse dinheiro? Segundo Betty, aplicações de renda fixa, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário) ou LCIs/LCAs (Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio), podem ser opções interessantes para o casal, uma vez que podem apresentar rendimentos superiores aos da poupança e contam com a mesma segurança – garantia de R$ 250 mil do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
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