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Você já parou para pensar no que acontece com seu dinheiro depois de fazer um investimento? Está enganado se acha que as notas ficam guardadas em um cofre, esperando o tempo passar. Na verdade, suas economias alimentam uma engrenagem que ajuda o país a crescer. Isso porque quem investe, na verdade, empresta dinheiro. Que tal entender melhor essa história?

Se você está colocando em prática as principais lições de finanças pessoais, já deve ter organizado as contas, gastando menos do que ganha. E a essa altura, é possível que consiga poupar pelo menos um pouco todo mês.

Enquanto o dinheiro começa a sobrar para você, há outras pessoas e empresas em busca de recursos. Uma grande companhia pode estar precisando investir em uma nova fábrica, por exemplo. Ou uma família pode estar interessada em financiar a compra de uma casa própria.

A maneira de juntar essas duas pontas são os investimentos. Seu dinheiro não rende sozinho – mantê-lo embaixo do colchão, portanto, é uma péssima ideia. Então, por que não emprestá-lo? Ao investir, você empresta seus recursos para uma instituição que, em troca, oferecerá uma remuneração (os juros). Enquanto estiver aplicado, seu dinheiro poderá ser usado de várias maneiras – para bancar a construção da nova fábrica ou para financiar a casa própria.

Como essa engrenagem começou a ficar mais clara, vamos entender agora como ela funciona em alguns dos principais investimentos de renda fixa:

Títulos públicos

Quem compra títulos públicos pelo Tesouro Direto empresta dinheiro para o governo federal. Esses recursos servem para financiar o funcionamento da máquina pública: pode ser usado para bancar investimentos em grandes obras de infraestrutura ou até para garantir o dia a dia do governo, como o pagamento de salários e a compra dos materiais necessários para o funcionamento de um hospital público.

Esse empréstimo de dinheiro para o governo federal pode ser curto ou longo. Existem títulos públicos com vencimento em poucos meses, mas também outros com prazo de duas ou três décadas. Quer dizer que quem investe neles receberá o dinheiro de volta – mais os juros que foram prometidos – quando o vencimento chegar.

Debêntures

As debêntures funcionam de uma forma parecida com os títulos públicos. Só que quem compra um desses papéis empresta recursos para uma empresa, e não para o governo federal. Normalmente, as empresas tomam dinheiro emprestado emitindo debêntures quando precisam realizar grandes investimentos, mas não têm caixa para isso.

Imagine o caso de uma companhia que esteja precisando expandir as atividades, abrindo novas lojas. Ou de uma empresa que precisa adaptar uma linha de produção para começar a fabricar um novo tipo de componente. Essas são situações típicas em que elas buscam recursos emitindo debêntures.

Assim como os títulos públicos, as debêntures oferecem juros para remunerar os investidores e possuem prazos de vencimento que, normalmente, são longos.

CDBs

Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são um tipo de investimento muito conhecido. São oferecidos pelos bancos e aplicar neles costuma ser bastante simples. Ao comprar um CDB, o investidor empresta dinheiro para o banco. E o banco, por sua vez, usa esses recursos para fazer empréstimos para outras pessoas.

Quem faz um crédito no banco para bancar uma viagem no fim do ano, por exemplo, recebe o dinheiro que os investidores aplicaram em CDBs. Normalmente, os CDBs têm prazos de vencimento mais curtos do que os dos títulos públicos e das debêntures – de até dois anos.

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