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Investir é uma das melhores formas de fazer o seu dinheiro crescer ao longo do tempo, sabia? E o mercado financeiro brasileiro é repleto de oportunidades nesse sentido. Porém, você não precisa se limitar às alternativas nacionais e se expor aos riscos de apenas um país.

Por exemplo, você sabe como investir no exterior? Muitos acreditam que é necessário abrir conta em corretoras estrangeiras, fazer o câmbio e realizar diversos processos burocráticos. Embora essa seja uma das alternativas, existem opções mais simples e acessíveis.

Ficou interessado em conhecer quais são essas possibilidades? Então continue a leitura deste artigo e veja se é possível investir no exterior, mesmo estando no Brasil.

Acompanhe!

Por que investir no exterior?

Com tantas alternativas de investimento disponíveis no Brasil, você pode estar se perguntando o motivo de investir no exterior, não é mesmo? Investir fora do país costuma ser uma das melhores estratégias para a diversificação de sua carteira de investimentos.

Um dos ditados mais conhecidos no mercado financeiro é: “não guarde todos os seus ovos em uma única cesta”. Isso faz referência ao fato de que a queda da cesta poderá causar a quebra de todos os seus ovos. E essa mesma ideia é válida quando se fala em investir.

Isso porque, caso você tenha um portfólio composto somente por alternativas atreladas ao mercado nacional, ficará exposto somente ao risco interno do país. Afinal, eventual crise econômica ou política no Brasil poderá ser suficiente para impactar negativamente todos os seus resultados.

Além disso, investir no exterior pode contribuir para aumentar a rentabilidade da sua carteira. Por exemplo, você poderá aproveitar os resultados de grandes empresas internacionais, que não possuem ações listadas na bolsa de valores brasileira. Muito legal, né?

Ainda, ter o capital exposto a alternativas ligadas a moedas estrangeiras fortes como dólar ou euro pode gerar a proteção cambial. Dessa forma, o seu portfólio estará mais protegido contra a desvalorização do real ou do impacto internacional nos investimentos no Brasil.

Mas, é preciso ficar atento, pois investimentos no exterior também podem afetar negativamente a rentabilidade da sua carteira quando há uma desvalorização da moeda estrangeira.

Como investir no exterior sem sair do Brasil?

Agora que você viu como o investimento no exterior pode trazer vantagens, deve estar interessado em saber se é possível fazer os aportes sem sair do Brasil. A resposta é sim! No mercado financeiro brasileiro podem ser encontradas alternativas atreladas ao exterior.

Logo, não é preciso ter uma conta de investimento fora do país ou ter gastos com taxas e manutenção. Você também não precisa se preocupar em fazer câmbio de moedas ou pagar impostos para enviar dinheiro para outro país.

Os investimentos que você conhecerá neste artigo são negociados no Brasil e em reais. Então que tal saber mais sobre essas possibilidades?

Na sequência, confira quais são os investimentos que estão disponíveis aqui que permitem a exposição indireta aos mercados estrangeiros!

Fundos internacionais

Os fundos de investimento internacionais são uma modalidade de investimento coletivo. Eles são formados pelo capital de diferentes investidores que possuem objetivos em comum. Nesse caso, quem investe na alternativa busca expor o patrimônio aos mercados de outros países.

Para participar desse fundo, é necessário adquirir cotas junto às plataformas de bancos de investimento e corretoras de valores. Já o seu funcionamento é semelhante ao de um condomínio, uma vez que eles contam com a participação dos cotistas, que seriam os condôminos, e do gestor — que seria o síndico.

Os cotistas são responsáveis pelos pagamentos da taxa de administração e da taxa de performance, se houver. O gestor, por sua vez, se responsabiliza pela montagem do portfólio de acordo com os objetivos do fundo. Bem simples, né?

Vale saber que somente pode exercer a função de gestor de fundos o profissional que possuir a Certificação de Gestores ANBIMA (CGA). Trata-se de uma certificação que o qualifica para fazer a gestão de recursos de terceiros.

Logo, ao investir nessa alternativa, você poderá aproveitar os resultados de um portfólio montado por um profissional de investimentos. A depender das estratégias utilizadas, o nível de exposição ao exterior e os riscos podem ser maiores ou menores. Então é preciso observar as características do fundo antes de optar pelo investimento, combinado?

ETFs

A sigla ETF é a abreviação de exchange traded fund ou fundo de índice. Esse também é um tipo de fundo de investimento e, assim, possui funcionamento semelhante aos fundos internacionais.

A diferença é que eles são negociados na bolsa de valores brasileira (B3) e têm o objetivo de replicar o desempenho de um índice de mercado. Normalmente, o gestor consegue obter esse resultado ao montar o portfólio do fundo com os mesmos ativos que integram a carteira teórica do índice usado como referência.

Por exemplo, um ETF que tenha o Ibovespa (Índice Bovespa) como benchmark terá uma carteira composta das maiores companhias brasileiras. Porém, é possível encontrar ETFs na bolsa de valores brasileira que estão atrelados a índices internacionais.

É o caso de ETFs ligados ao Standard and Poor’s 500 (S&P 500), que é um dos índices mais relevantes dos Estados Unidos. Esse indicador é formado pelas ações das 500 maiores companhias norte-americanas. Portanto, é um investimento com alto potencial de aumentar a diversificação de sua carteira.

BDRs

Os brazilian depositary receipts ou certificados de depósito de valores mobiliários são investimentos negociados na bolsa de valores do Brasil, a B3. Eles são certificados nacionais lastreados em investimentos internacionais — como ações, títulos públicos, ETFs, entre outros.

Para lançar o BDR, uma empresa depositária realiza investimentos no exterior e os mantém depositados junto a um agente de custódia. Depois, ela emite os certificados com lastro nos ativos internacionais e os disponibiliza no mercado — via bolsa de valores.

Portanto, ao adquirir um BDR, é preciso compreender que você não estará investindo diretamente no exterior, ou seja, não se tornará o titular do investimento estrangeiro. Na verdade, estará adquirindo um certificado brasileiro com lastro em uma alternativa internacional.

Contudo, investir em BDRs conta com a vantagem do recebimento de proventos vindos de fora, como os dividendos. Isso porque a depositária normalmente faz o repasse dos dividendos aos titulares dos certificados quando há o pagamento no país de origem.

Viu como é possível investir no exterior com alternativas presentes no mercado nacional, ainda que indiretamente? Mas, antes de investir, não deixe de consultar o seu perfil de investidor, seu horizonte de investimentos e objetivos para tomar as melhores decisões para a sua carteira, combinado?

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