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“Imperdível”, “Tudo pela metade do preço”, “Corra que vai acabar”. Você já deve ter recebido e-mails e mensagens com promoções da Black Friday, certo? O evento oficial de descontos do varejo será no dia 26, mas a tentação vem muito antes. O problema é que o bolso pode sofrer depois. “É cilada, Bino”.

Em ocasiões como a Black Friday, muitas vezes compramos por impulso, sem parar para pensar se estamos fazendo uma boa escolha ou mesmo se precisamos de determinado produto, por exemplo.


Chegando na Black Friday.
“Mas está tão barato e eu quero muito aquele celular!”. Aí que mora o perigo. A compra do celular leva a outras e mais outras e quando você for ver já encheu o carrinho. De novo, sem parar pra pensar na decisão que está tomando. Afinal, a fatura do cartão vai chegar (e você pode se assustar, viu?) ou o saldo na conta corrente pode despencar de uma hora pra outra.

“Mas é uma oportunidade de ouro. Não quero perder”. Eis uma armadilha, daquelas que ficam bem traiçoeiras e mais fortes quando surgem promoções, descontos “imperdíveis”. Muitas vezes não nos damos conta disso e caímos rapidinho, com medo de perder uma chance que, na nossa cabeça, pode ser a última. Calma que tudo isso tem explicação.

Aversão à perda

Uma das armadilhas mentais que ajudam a explicar esse tipo de comportamento é chamada de “aversão à perda”. Traduzindo em miúdos: costumamos atribuir maior importância às perdas do que aos ganhos, e isso acaba nos levando a correr mais riscos, consequentemente.

Na prática, sentimos a dor da perda de maneira muito mais intensa do que o prazer de ganhar algo. É o que diversos estudos de ciências comportamentais já mostraram ao longo do tempo. Como assim? Voltando à Black Friday…

Expressões como “você não pode perder” e “corra antes que acabe”, por exemplo, de certa forma “acionam” nosso medo de perder. Afinal, será que vamos conseguir comprar aquela tão sonhada TV por esse preço “imbatível”? E assim ficamos expostos a verdadeiras armadilhas disfarçadas de chances imperdíveis.

Pare e pense

Por mais que a tentação seja grande, antes de sair por aí comprando tudo o que estiver em promoção, com descontos “imperdíveis”, vale parar e pensar. Outra dica: parar e pensar. E mais uma vez, parar e pensar. Brincadeiras à parte, essa reflexão ajuda a entender se aquela compra é realmente uma boa escolha ou apenas consumo por impulso.

Também vale se questionar: mesmo com o preço mais baixo, essa compra cabe no meu orçamento? Como vou pagá-la? Já sabemos que o cartão de crédito, quando usado sem controle, pode virar de aliado a inimigo num estalar de dedos.

Outra reflexão que você pode fazer para não cair em armadilhas: o preço que você viu é realmente o mais baixo? Por mais que esteja escrito “pela metade do preço”, pesquise em outras lojas, compare as opções. Faça isso antes que a Black Friday chegue. Prevenir é sempre o melhor remédio.

E, sim, dá pra aproveitar as promoções no dia 23, desde que você (ah, agora você já sabe!) pare e pense.

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