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O universo dos investimentos é cheio de letras: LCI, LCA, CDB, CRI, CRA, COE e por aí vai. Mas você já ouviu falar das letras financeiras? Chegou a hora de engordar sua familiaridade com mais um ingrediente na sopa de letrinhas das aplicações financeiras

Assim como os CDBs, as letras financeiras são títulos de renda fixa emitidos pelos bancos para captar recursos. Na prática, você “empresta” um dinheiro aos bancos que, em contrapartida, te devolvem essa quantia aplicada acrescida de uma remuneração, de acordo com o prazo do vencimento do título.

Quanto rende?

O rendimento da letra financeira muda de acordo com o banco, o emissor desse título. Da mesma forma que CDBs, LCIs e LCAs, as letras financeiras podem ter remuneração pós-fixada ou prefixada.

Em geral, elas costumam ter um rendimento atrelado ao CDI, ou taxa DI, que normalmente acompanha um valor próximo à taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 6,5% ao ano.

– Pós-fixadas: a rentabilidade do investimento está atrelada a algum índice ou indicador, por exemplo, a taxa DI (referencial para aplicações de renda fixa) ou IPCA (inflação). Assim o retorno do investimento depende da variação do indicador no vencimento da letra financeira. Ao comprar o papel, você vai encontrar a remuneração assim, por exemplo: 100% do CDI ou IPCA + 5,5%.

– Prefixadas: já nas letras financeiras prefixadas, o rendimento do título é conhecido antes. Ou seja, você consegue saber qual será o retorno do investimento no momento da aplicação. Por exemplo, 6% ao ano.

Detalhe importante: algumas letras financeiras podem pagar juros semestrais, mas esses rendimentos sofrem mordida do Leão (veja mais abaixo sobre como funciona a tributação desse tipo de investimento).

Onde comprar

Você pode encontrá-las nos grandes bancos. O valor mínimo para investir é de R$ 150 mil e o prazo é de pelo menos 2 anos. Além disso, ao comprar o título, você não poderá resgatar o dinheiro aplicado antes desse prazo. Por isso, esse tipo de investimento não é recomendado para pessoas com objetivos de curto prazo.

Qual a garantia?

Ao contrário de investimentos como CDB, LCI e LCA, a letra financeira não conta com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Nesse caso, é fundamental analisar o histórico e, principalmente, a solidez da instituição financeira que fez a emissão do título.

Tributação

Assim como outras aplicações de renda fixa, as letras financeiras têm cobrança de IR conforme a tabela regressiva.

No entanto, como o prazo mínimo desse investimento é de dois anos, a alíquota cobrada será a mínima, ou seja, de 15%. Lembrando que os juros pagos a cada seis meses também são tributados.

Mercado aquecido

No primeiro semestre deste ano, as ofertas públicas de letras financeiras totalizaram R$ 4,1 bilhões, montante quase quatro vezes superior ao registrado no mesmo período de 2017. Também foi o maior valor captado em um ano desde 2012, segundo dados da ANBIMA.

VEJA MAIS:

LCI e LCA: quem são elas.

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