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Você sabe o que considerar na hora de escolher os investimentos? A rentabilidade, a segurança e a liquidez são importantes, mas também é preciso pensar no mercado. Afinal, a inflação, os juros e outras condições da economia podem afetar os resultados de produtos e ativos financeiros.

Para incorporar tais fatores à sua tomada de decisão, o ideal é compreender como os movimentos da economia afetam os investimentos. Assim, ao acompanhar as notícias sobre o mercado, você poderá direcionar suas escolhas.

Que tal saber mais sobre o assunto? Continue conosco para conhecer a relação entre os movimentos da economia e os investimentos e saiba como usá-los a seu favor!

Vamos lá?

Quais aspectos da economia podem interferir nos investimentos?

Avaliar a relação existente entre situação econômica e investimentos é como pensar em uma receita culinária. Há diversos ingredientes que, juntos, formam o resultado. No caso da economia em relação aos investimentos, há uma conjunção de fatores que interferem no desempenho.

Mas como a influência se dá? A seguir, você conhecerá alguns indicadores econômicos que interferem no mercado financeiro!

Juros

Para começar, é essencial falar da taxa básica de juros da economia, que, no caso brasileiro, é a taxa Selic. Ela é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e tem grandes impactos nos movimentos econômicos e de investimentos.

Uma taxa menor facilita o acesso ao crédito, o que dá origem a uma política expansionista da economia. É uma forma de estimular o crescimento econômico ou até uma recuperação após um período de recessão.

Já uma taxa mais elevada dificulta o acesso ao crédito, sendo parte de uma política contracionista. Nesse caso, a ideia é diminuir a circulação de dinheiro, o que tende a ajudar a conter o avanço da inflação.

Curva de juros

A curva de juros é construída pelos vértices de juros futuros negociados no mercado de derivativos e que servem de referência para a formação dos preços dos títulos negociados no mercado à vista.

Em casos de grande volatilidade , não é possível prever quais serão as condições de pagamento no futuro. Diante da incerteza, a taxa de juros aumenta e isso é chamado de abertura da curva de juros.

O uso dessa representação é crucial para conquistar um retorno real acima dos juros. Então, a estrutura pode servir de apoio para o investidor que deseja obter um bom retorno no longo prazo.

Inflação

Também é preciso considerar o impacto da inflação na economia. No Brasil, a medida oficial é dada pelo índice IPCA, que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Ele mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos.

Quanto maior for a inflação, mais elevados são os preços e maior é o custo de vida. Assim, ela afeta o poder de compra. É por isso que os R$ 100,00 que você tem hoje não compram o mesmo que comprariam 10 anos atrás, por exemplo.

A variação da inflação acontece pela quantidade de dinheiro circulante, mas esse não é o único fator. O aumento do dólar pode elevar o custo de matérias-primas e interferir no preço final para o consumidor, por exemplo. O mesmo ocorre com o custo dos combustíveis, tarifas elétricas e outros preços essenciais.

PIB

Já o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro está relacionado ao desempenho e ao crescimento da economia. Como é a soma dos bens e serviços finais produzidos durante um período em um país, é o principal termômetro para medir a atividade econômica.

Então, quando o PIB é positivo significa que a economia brasileira cresceu. Se ele ficar próximo a 0, indica uma estagnação, o que pode preceder uma recessão — marcada pela queda do indicador após dois trimestres consecutivos.

Esses resultados interferem, por exemplo, no planejamento da política monetária.Se a taxa de crescimento do PIB se acelerar mais do que o previsto, pode haver um excesso de demanda de produtos maior que a oferta que pode causar aumento dos seus preços e resultar em inflação.

Como os movimentos da economia influenciam os investimentos?

Agora que você já conhece os indicadores econômicos principais e como eles funcionam, é preciso compreender o impacto nos investimentos. A taxa de juros, por exemplo, costuma interferir no desempenho da renda fixa.

Os títulos remunerados à taxa Selic serão mais rentáveis com uma Selic maior e vice-versa. No entanto, não basta somente isso para avaliar o retorno de seus investimentos, a inflação também é importante nessa situação para analisar a rentabilidade real, ou seja, identificar o ganho daquela aplicação já descontada a inflação do período.

Enquanto isso, o desempenho do PIB pode afetar a confiança dos investidores com relação a dívida pública. Confira mais detalhes!

Expectativas de mercado

Ao pensar nos impactos dos movimentos econômicos, é preciso considerar as expectativas de mercado. Por meio do relatório Focus, do Banco Central, é possível conferir as projeções para os principais indicadores.

No relatório de outubro, por exemplo, a expectativa da inflação, o IPCA, passou de 8,45% ao ano para 8,51. Essa foi 26ª elevação consecutiva da projeção.

No caso, a previsão da aceleração da inflação estava relacionada a questões como perspectiva de normalização dos setores mais afetados com a pandemia, sobretudo o de serviços, e dos preços das commodities internacionais que estão referenciados em dólar

Essa tendência indicaria que nos próximos meses a procura por títulos indexados ao IPCA seria maior, em virtude do intuito dos investidores em auferir ganhos acima da inflação.

Também no relatório Focus há uma expectativa de aumento da Selic. Isso poderá elevar a atratividade da renda fixa, pois ajudará a ampliar o retorno dos títulos pós-fixados.

Percebeu como se dá a relação entre economia e as decisões de investimento?

Como investir de acordo com os movimentos da economia?

Tão importante quanto conhecer os impactos dos movimentos da economia e indicadores como juros e inflação é saber como aproveitar as oportunidades que o cenário econômico indica. Antes de escolher qualquer investimento, entretanto, é preciso se basear em aspectos pessoais, como seu perfil de investidor e objetivos.

Afinal, o mais relevante é que sua carteira reflita suas características como investidor. A partir dessa avaliação, você pode analisar os movimentos de mercado para entender as oportunidades e as limitações de investimento.

Diante da expectativa de alta da Selic, por exemplo, saberá que títulos pós-fixados terão rendimento um pouco maior do que antes. Já com a expectativa do aumento da inflação na economia, você pode considerar títulos atrelados ao IPCA como alternativas.

Como você viu, as condições da economia, que incluem juros, inflação e outros indicadores, afetam os investimentos. Portanto, é possível acompanhar as expectativas, entender a influência deles no mercado financeiro e usar as informações para embasar suas decisões.

Depois de chegar até aqui, conte como você pretende aproveitar os movimentos da economia em seus investimentos. Deixe um comentário e compartilhe conosco suas percepções!

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