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Quando você decide investir o seu dinheiro, vai em busca de explicações para uma porção de termos que, antes, nem pensava em conhecer, não é mesmo? É liquidez para cá, alíquota para lá, em meio a tantas outras palavras que, se não entender muito bem, podem não render lucros tão positivos como esperava — e, assim, o sonho da aposentadoria ou daquela viagem dos sonhos tem que esperar um pouco mais.

Pensando nisso, já ouviu falar da Marcação a Mercado? Mesmo que a resposta for não, você já deve ter se deparado com ela. Por exemplo, se comprou um título pré-fixado há um mês por R$900,00, ele pode valer agora R$950,00 ou R$850,00 — e essa atualização de valores vai depender das oscilações do mercado.

Na prática, isso quer dizer que a Marcação a Mercado é a avaliação diária de como anda a sua carteira de ativos em relação ao preço do mercado no dia. Para ajudar todos os perfis de investidores do país, a ANBIMA divulga, diariamente, um referencial de preços dos títulos públicos e privados.

Então, quer saber como tirar proveito da Marcação a Mercado e alcançar sua meta de rendimentos para conquistar seus sonhos? Continue a leitura que a gente te explica!

Por que é importante você entender esse assunto para investir?

Vimos que, dependendo de como o mercado se comporta, nossos investimentos podem ser mais ou menos rentáveis de um dia para o outro. Só por isso já dá para perceber o quanto a Marcação a Mercado é importante para quem decide seguir como investidor, certo?

Outro ponto que vale recordar é o conceito de cotas, que nada mais é do que cada fração de um fundo de investimentos. Na prática, significa pegar o valor total e dividi-los nessas partes existentes. Com marcação a mercado, é possível refletir melhor os valores dessas cotas evitando qualquer transferência de prejuízo ou lucro.

Para ter a Marcação a Mercado, não é preciso existir a venda do ativo em questão. Mas essa lógica faz sentido para entender, de fato, o que significa a prática. Quer ver só?

Pense que você comprou um apartamento de R$500 mil. Sem a Marcação a Mercado, o mais comum é pensar que continua tendo essa quantia, mas aplicada a um patrimônio, certo? Porém, nesse cenário, você não está considerando as flutuações de mercado em si. Então, se a região em que o bem foi construído se desvalorizar, ele consequentemente perde valor.

É por isso que, em momentos de crise, como a que o mundo vive em 2020 por causa do novo coronavírus, fica ainda mais evidente a importância desse conhecimento diário do quanto valem os seus ativos. Num cenário como este, a tendência é que exista uma desvalorização dos ativos. Ou seja, você não pode ficar contando que tem uma quantia, enquanto, na verdade, ela está perdendo valor a cada dia.

Isso não significa que você, de fato, perdeu dinheiro. Afinal, um ativo que se desvalorizou em um dia pode valorizar uma semana depois. Quando há o acompanhamento da Marcação a Mercado, as carteiras vão sendo reavaliadas, e essa reavaliação das carteiras vão sendo revertidas no valor da sua cota.

Você sabe também que, no mundo dos investimentos, aplicar seu dinheiro e esquecê-lo até a data do vencimento não é nada indicado. Mais uma vez, a Marcação a Mercado surge como uma aliada dos investidores.

Quais as situações em que ocorre a Marcação a Mercado?

Como sabemos, a Marcação a Mercado é uma forma de entender o comportamento dos preços dos ativos, que flutuam conforme alguma variável do próprio mercado. Por essa razão, existem três cenários que implicam Marcação a Mercado. Acompanhe a seguir!

Investimentos com negociação diária

O exemplo mais comum nesse cenário de Marcação a Mercado é o das ações, que são papéis das empresas negociadas na bolsa. Como as ações fazem parte da bolsa, seus preços são públicos, divulgados pela B3 e se comportam conforme a demanda por esses ativos no próprio mercado, durante os pregões.

Investimentos sem negociação diária

Vale lembrar que Brasil conta com muitos ativos ilíquidos, que não são negociados todos os dias. Então, os preços diários deles estarão nas referências, publicadas no site da ANBIMA. Também há a divulgação dessa informação para um grande número de debêntures, que são dívidas privadas, e para o CRI e CRA.

Vale lembrar que a ANBIMA não divulga dados de debêntures que não tem referência, sem liquidez. Nesse caso, é necessário que os gestores façam modelos e contratem alguma consultoria para ajudar. A B3, por exemplo, lançou um serviço de precificação de ativos não líquidos que podem orientar nesses cenários.

CDBs e demais produtos pós-fixados da renda fixa

Por último, mas também importante, destacamos boa parte dos produtos da renda fixa, que vinculam sua rentabilidade a algum índice da economia ou do mercado. O primeiro exemplo são os famosos CDBs. Imagine que você está prestes a comprar um CDB que rende 130% do CDI por ano.

Mas, afinal, o que isso significa? É simples: que o investimento terá uma rentabilidade proporcional à taxa DI. Para descobrir esse valor, o investidor pode visitar a página inicial da B3 e conferir essa informação logo no cabeçalho do portal. Vamos supor que a taxa DI esteja em 2,90%. Portanto, o CDB de 130% CDI comprado hoje renderia ao investidor cerca de 3,77% ao ano.

Outro exemplo importante é quando o ativo vincula sua rentabilidade à taxa Selic. Bastante comentada nos noticiários, essa é a taxa básica de juros do país. Para descobrir essa informação, basta uma rápida visita ao Banco Central para conhecer a taxa atualizada do dia.

Por fim, o mesmo vale para os produtos vinculados ao IPCA, o índice da inflação. Para saber o IPCA, basta visitar a mesma página do Banco Central e você contará com a informação atualizada logo na página inicial, na aba “Panorama Econômico”.

Agora que você já sabe o que é a Marcação a Mercado, pode pensar seus investimentos de uma forma bem mais tranquila e vantajosa, não é mesmo? Então, não deixe de consultar diariamente os materiais de referência, como os preparados pela ANBIMA, para saber como anda a saúde da sua carteira de ativos e como fazer para atingir seus objetivos!

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