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Imagine que você e a pessoa amada estão em um barco a remo, no meio de um lago tranquilo. Depois de um tempo, vocês desejam chegar à margem, então começam a remar. Porém, cada um faz movimentos para um lado diferente. Já pensou? Nesse caso, é provável que vocês não saiam do lugar.

Por outro lado, se vocês remarem de modo sincronizado, o cenário muda. Assim, será possível chegar à margem e fazer isso de maneira mais rápida. O mesmo acontece com o uso do dinheiro. Montar e seguir um planejamento financeiro de casal é como remar juntos em busca de resultados melhores.

Mas, afinal, como começar a cuidar das finanças a dois? A seguir, você vai descobrir como elaborar um planejamento que funcione para a vida de casal.

Acompanhe nossas dicas!

Conversem sobre as suas expectativas financeiras

Você já deve ter ouvido que o diálogo é uma das ferramentas mais importantes para o bom relacionamento do casal — e isso é especialmente verdadeiro quando o assunto é finanças. Somente conversando é que os dois vão poder se alinhar e definir o que é necessário para remar juntos rumo aos objetivos desejados.

Por isso, comece compartilhando as expectativas financeiras de cada um. Imagine um casal composto por uma pessoa que deseja comprar uma casa própria enquanto a outra sonha em ser nômade. O mesmo planejamento não funcionará para ambos, certo?

Então não deixe de abrir o diálogo para ver se os dois têm uma visão semelhante sobre o controle financeiro familiar e sobre o que pretendem alcançar no curto, médio e longo prazo. Assim, será mais fácil definir as metas e um plano de ação.

Invistam em educação financeira para ambos

De volta à analogia do barco a remo, o esforço conjunto não seria suficiente se vocês não soubessem como remar, não é mesmo? Por isso, antes de elaborar o planejamento financeiro do casal, é preciso desenvolver os conhecimentos sobre o assunto.

Antes de começar a poupar ou investir dinheiro, por exemplo, é essencial aumentar a educação financeira. Ela vai ajudar vocês a entenderem a importância do planejamento e do orçamento doméstico, além de apresentar ferramentas que podem auxiliar na conquista das metas estabelecidas.

Decidam como organizar as contas a dois

Depois de desenvolver os conhecimentos necessários, é preciso decidir como organizar as finanças do casal. Essa é uma escolha bastante particular e que deve ser tomada com base nas necessidades e interesses dos dois. Então lembre-se de que o diálogo é fundamental, beleza?

Alguns casais transformam as rendas de ambos em um só orçamento, por exemplo. Já outras pessoas preferem dividir os gastos básicos e cuidar do restante do dinheiro de modo separado. Logo, é preciso considerar as expectativas e as preferências para definir o que faz mais sentido para vocês.

Por exemplo, quando os dois têm rendas diferentes, também é possível dividir as contas de modo proporcional ao salário de cada um. Assim, ambos podem contribuir de acordo com sua disponibilidade financeira, sem enfrentar dificuldades.

Além de organizar as despesas, vale a pena prever metas de economia. Com a ajuda mútua, será possível juntar dinheiro com mais facilidade, aproximando a realização dos objetivos. Nesse caso, é essencial contar com a disciplina e com o desenvolvimento de bons hábitos financeiros.

Façam uma análise das finanças do casal

Após determinar como deve ser o planejamento financeiro para o casal, é hora de analisar as finanças de ambos. Aqui, vocês devem avaliar se existem dívidas pendentes, por exemplo, para considerar a negociação para antecipação de pagamento ou até mesmo quitação dos valores.

Também é importante avaliar a capacidade financeira do casal, considerando os ganhos de cada um. Assim, fica mais fácil entender o que pode ser feito para otimizar o planejamento e o que exige mais atenção para manter o orçamento no azul.

Tenham objetivos financeiros a dois

Até aqui, você aprendeu a ver como estão as finanças do casal e como se dá a composição da renda familiar. A próxima etapa envolve a definição dos objetivos financeiros, pois são eles que orientarão as decisões e a consolidação de hábitos positivos em relação ao dinheiro.

Nesse momento, é possível pensar tanto nos planos em conjunto quanto nos objetivos individuais. Vocês podem ter como objetivo comum guardar e investir dinheiro para a futura educação dos filhos, por exemplo.

Mas cada um também pode ter objetivos individuais — como trocar de carro fazer uma especialização profissional ou antecipar a aposentadoria. Portanto, vale listar os objetivos — separando entre individuais ou do casal — para ajudar no planejamento.

Além disso, vocês podem dividi-los em relação ao tempo para atingir os resultados esperados. Ao estabelecer objetivos com diferentes prazos, há como criar um plano financeiro interessante para as variadas fases da vida.

Em geral, os prazos podem ser:

Incluam a reserva de emergências no planejamento financeiro

Além de juntar dinheiro para os objetivos de vocês, é preciso se preparar para imprevistos que podem acontecer na vida de um casal. Assim, será mais fácil manter o orçamento em dia e a vida financeira mais segura.

Para que vocês estejam preparados, é superimportante ter uma reserva de emergência. Ela é uma quantia que pode ser acessada facilmente e ajuda a cobrir despesas não previstas. Relembrando nossa analogia do barco, a reserva de emergência funciona como um colete salva-vidas.

Em geral, ela deve ser de 6 a 12 meses da média de despesas do casal. Logo, mesmo que toda a renda familiar fique comprometida, será possível manter as contas em dia por um período, a depender do planejamento estabelecido a dois.

Comecem a investir

As dicas anteriores mostraram como elaborar o planejamento financeiro do casal. Porém, mais que poupar recursos e usar o dinheiro com inteligência, é interessante encontrar formas de fazer o patrimônio render. Para tanto, vale a pena pensar no investimento financeiro.

É possível começar a investir como casal e o primeiro passo é montar a reserva de emergência de vocês. A partir disso, vale descobrir qual é o perfil de investidor de vocês. Ele serve para indicar a tolerância ao risco no momento de investir. Se os perfis dos dois forem alinhados, melhor ainda.

Contudo, se uma das partes estiver disposta a correr mais riscos que a outra, que tal tentar chegar a um acordo? Por exemplo, se você é conservador, mas seu parceiro é arrojado, adotar um perfil de investimento moderado pode ser a saída.

Além disso, vale usar os objetivos financeiros como guia. Vocês podem prever um tipo de investimento para cada objetivo, considerando também os prazos. Assim, há como juntar dinheiro para realizar cada um dos planos individuais e familiares.

Com essas dicas, você já tem mais conhecimentos para iniciar um planejamento financeiro de casal que será bem-sucedido. Dessa forma, vocês terão oportunidades de economizar, investir e conquistar sonhos e objetivos graças aos esforços conjuntos!

O que você achou das informações? Aproveite para compartilhar esse artigo nas suas redes sociais e ajude outros casais!

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