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Ter disciplina financeira é fundamental para evitar surpresas negativas, concorda? Para isso, além de se planejar, é importante reunir bastante conhecimento sobre vários fatores. Nesse sentido, conhecer as novas regras do cheque especial pode fazer a diferença em suas finanças.

Levando a relevância do tema em conta, preparamos este conteúdo para que você saiba quais são elas e como funcionam. Também mostraremos de quais formas as novidades podem impactar o seu bolso. Acompanhe o texto até o fim para aproveitar as informações!

Como funcionam as novas regras do cheque especial?

Antes de entrar em detalhes, é interessante explicarmos direitinho o que é o cheque especial. De modo resumido, ele é um valor de que o banco empresta para seus clientes.

Se você ficou sem saldo para pagar uma conta em um mês mais apertado, por exemplo, receberá um crédito para quitar essa despesa. Por causa disso, ele também é uma maneira de não bloquear contas que possam ficar no vermelho. Ou seja, é como o tanque reserva de combustível em um carro.

Em novembro de 2019, o Conselho Monetário Nacional (CMN) optou por limitar o juro do cheque especial. Essas e outras alterações, que você ficará sabendo mais pra frente nesse texto, entraram em vigor a partir do dia 6 de janeiro de 2020 para novos contratos. Portanto, se você já contava com esse tipo de crédito antes de tal data, saiba que as mudanças podem começar a valer desde já — tudo depende do seu banco.

É válido lembrar que não havia um limite desse tipo para a modalidade, ou seja, os bancos só recebiam quando os clientes faziam uso do crédito. Confira, a seguir, algumas das principais modificações e saiba como elas fazem diferença em sua rotina.

Tarifa

Se você tem até R$500 de limite no cheque especial, não é preciso se preocupar: você não receberá nenhuma cobrança adicional. Por outro lado, quem tiver mais do que isso, deverá pagar até 0,25% sobre o valor que exceder esses R$500. Uma novidade significativa é que a tarifa poderá ser cobrada mesmo de quem não usou o limite do crédito.

Imagine que você tem R$2.000 de limite. Nesse caso, todos os meses será preciso pagar entre 0,01% e 0,25% sobre R$1. 500. Se o banco escolher cobra pelo valor “cheio” (0,25%), isso equivaleria ao pagamento de R$3,75 mensais correspondentes à nova tarifa.

Se você usar o crédito em um mês, a quantia que corresponde à tarifa será descontada do valor pago como juros. Lembre-se de entender bem como funcionam os juros compostos para ficar longe de despesas maiores.

Dessa forma, se o seu limite é superior a R$500, mas você não deseja pagar a taxa de 0,25% por mês, vale a pena entrar em contato com seu banco para saber se haverá isenção — algumas instituições financeiras anunciaram que isentariam seus clientes dessa quantia.

Outra opção é solicitar a redução do seu limite e garantir a isenção. Para cada uma dessas solicitações, é necessário registrar o número de protocolo recebido no atendimento, combinado?

Limite máximo

O novo regulamento definiu uma taxa máxima de juros que poderá ser cobrada de microempreendedores individuais (MEIs) e pessoas físicas: 8% ao mês. Porém, é oportuno lembrar que esse custo não leva em consideração o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A ideia do Banco Central, com essas e outras medidas, é estabelecer um controle sobre o cheque especial. É que ele tem um dos maiores juros de mercado e não acompanhou a queda da Selic — atualmente, está em 4,5% ao ano.

É importante ressaltar que a Selic é taxa básica da economia, influenciando diversos aspectos de nossa rotina, como os juros da poupança, a rentabilidade de outros investimentos, a inflação e, por consequência, o nosso poder de compra.

Redução de custo

Segundo dados do BC, divulgados pela revista Veja, a taxa média do cheque especial ficou em 306,6% ao ano em novembro de 2019. Se considerarmos esse número no contexto mensal, a taxa seria de 12%. Agora, será preciso respeitar o teto de 8%.

A partir da diminuição, as autoridades responsáveis esperam diminuir o custo dessa modalidade de crédito, tornando-o mais viável para bancos e consumidores.

Como os bancos estão lidando com as novas regras do cheque especial?

A recepção dos maiores bancos do país às mudanças precisa ser acompanhada de perto por quem usa essa modalidade de crédito com frequência. Afinal, nem todas as instituições reagiram do mesmo modo às alterações.

Alguns bancos rapidamente anunciaram que não pretendem impor o custo adicional de 0,25% aos seus correntistas no primeiro semestre de 2020. Outras instituições adotaram um tom mais cauteloso e as regras não serão aplicadas imediatamente.

Oferecer a isenção da tarifa pode ser uma forma de se aproximar dos clientes e proporcionar uma experiência melhor para quem faz uso do crédito, por exemplo.

Saiba que qualquer nova cobrança de tarifa bancária precisa ser comunicada com 30 dias de antecedência. Portanto, fique de olho nos cartazes de sua agência ou no internet banking que você usa.

Como as novas regras impactam as finanças?

Apesar da cobrança que poderá ser feita mesmo para quem não usa, de fato, o cheque especial, as novas regras podem ser positivas para as finanças. Isso porque a limitação dos juros tende a gerar gastos menores para quem precisa usar esse recurso com frequência.

De qualquer forma, mesmo com a baixa nos juros, é preciso ter bastante atenção à utilização dessa modalidade de crédito. Como mostramos ao longo do texto, ela tem uma das taxas mais altas do país e deve ser usada com cautela.

Sendo assim, sempre que possível, tente se planejar, quitar suas pendências e buscar opções para aumentar seu patrimônio e evitar essa necessidade.

Enfim, conhecer as novas regras do cheque especial é essencial para quem pretende cuidar melhor do dinheiro e alcançar conquistas pessoais. Com essas informações, você terá como preparar seu bolso para o futuro.

E aí, gostou do artigo? Se você achou as informações úteis, aproveite para compartilhar o conteúdo em suas redes sociais!

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