ACESSAR MEU PERFIL
CLIQUE AQUI PARA SE CADASTRAR ENTRAR COM FACEBOOK

Solicitar uma nova senha

Embora muito se fale sobre renda variável e o seu potencial de retorno, os investimentos de renda fixa também são alternativas interessantes para uma carteira. Em especial, quando a taxa Selic está em movimento de alta.

Mas será que, com o aumento dos juros no mercado, é o momento certo para migrar seus investimentos para a renda fixa? Para responder essa questão, é preciso conhecer os principais elementos da classe e saber o que considerar para investir.

Quer entender se o momento é oportuno para fazer investimentos atrelados à Selic? Então continue a leitura deste artigo!

O que é renda fixa?

O primeiro passo para conhecer mais sobre esses investimentos é compreender o que é a renda fixa, não é mesmo? Afinal, embora diversas alternativas de investimento façam parte dessa classe, muitos investidores têm uma visão equivocada sobre ela — já que acreditam que a classe se limita à caderneta de poupança.

A renda fixa é uma classe de investimentos que possui regras definidas para os seus retornos. Ou seja, já no momento do aporte, o investidor sabe quanto poderá ter de rentabilidade no vencimento da aplicação, ou seja, quanto seu título renderá.

Na renda fixa há três possibilidades de rendimentos: prefixado, pós-fixado e híbrido. No primeiro caso, os juros são fixos. Já na segunda opção, a rentabilidade está atrelada a uma taxa — mais comumente, a Selic (a principal taxa de juros da economia brasileira) ou o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Por fim, os investimentos híbridos mesclam as duas possibilidades. Assim, a remuneração desses títulos é composta por uma taxa fixa acrescida de um índice do mercado.

Quais são os tipos de investimento de renda fixa atrelados à Selic ou ao CDI?

Como você viu, os títulos de renda fixa pós-fixados são aqueles que acompanham as taxas de juros do mercado. Isso significa que, quando elas estão em alta, a rentabilidade dos investimentos é impactada positivamente.

Conheça as principais alternativas do mercado atreladas à Selic ou ao CDI!

Títulos públicos

Os títulos públicos são produtos de investimento emitidos pelo Tesouro Nacional. Eles consistem em um instrumento de captação de recursos para financiar projetos públicos. Ou seja, ao adquiri-los, você está emprestando dinheiro ao Governo. Interessante, não?

Entre as alternativas de títulos públicos está o Tesouro Selic. O produto se caracteriza por ter sua rentabilidade atrelada à taxa básica de juros da economia brasileira. Assim, o rendimento pode ser maior em períodos de alta nos juros.

Um ponto interessante do Tesouro Selic está em sua liquidez diária. Isso significa que o investidor não precisa aguardar até a data de vencimento para fazer o resgate. Caso precise do capital antes, é possível negociá-lo e conseguir o dinheiro de volta no mesmo dia. Bacana, né?

CDBs

Os CDBs também podem funcionar de forma pós-fixada. No entanto, ao invés de estarem atrelados à Selic, sua rentabilidade costuma seguir o CDI — um indexador relacionado com as taxas de empréstimo entre instituições financeiras.

Na prática, o CDI é uma taxa bem próxima à Selic. Assim, o aumento da taxa básica de juros impacta também no aumento desse índice. Logo, os CDBs atrelados ao CDI apresentam maiores rentabilidades em um cenário de juros mais altos.

Fundos DI

Outra alternativa de investimentos atrelados à Selic ou ao CDI são os fundos DI. Eles são veículos coletivos, cujo objetivo é compor um portfólio alinhado às estratégias definidas — que podem ser diversas.

No caso dos fundos DI, o foco está na exposição de títulos atrelados à Selic ou ao CDI dessa classe de investimentos. Assim, é de se esperar que a rentabilidade da modalidade aumente em um cenário de alta dos juros, certo?

Qual o impacto do aumento da Selic nos investimentos?

Você entendeu que a Selic é a taxa básica de juros da economia e influencia toda a renda fixa, não é mesmo? Como vimos, ela serve como base para todos os demais juros que são aplicados em investimentos — e em operações de crédito. 

Mas, você deve saber que a Selic não impacta apenas a rentabilidade das alternativas de renda fixa. Quer compreender melhor esse movimento? Então vamos ao exemplo de 2021.

Devido à alta da inflação, ao longo do ano de 2021 o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, realizou aumentos sucessivos na Selic. Com isso, a taxa encerrou o ano em 9,25%..

Nesse cenário, é comum que se fale da “volta dos investidores à renda fixa”. Afinal, ela pode atrair mais atenção dos investidores. Isso acontece porque os investimentos da renda fixa oferecem maior segurança na comparação com alternativas da renda variável, por exemplo — como as ações.

Assim, é comum que investidores optem por correr menos riscos no mercado se a rentabilidade da renda fixa está atrativa.

Para 2022, ainda não há projeções de baixa. Isso significa que as alternativas de renda fixa atreladas à Selic podem continuar pagando melhor o investidor. Contudo, é preciso olhar outros fatores para avaliar quais investimentos se alinham melhor à sua carteira — como você verá adiante.

Vale a pena fazer a migração para investimentos de renda fixa atrelados à Selic ou ao CDI?

Agora que você entendeu os principais aspectos referentes à Selic e sua relação com os investimentos, pode querer saber se vale a pena investir nessas alternativas, não é mesmo? Para isso, é preciso considerar as características dos investimentos disponíveis no mercado.

A renda fixa atrelada à Selic ou ao CDI, por exemplo, tem entre suas vantagens a segurança e a previsibilidade. Por isso, os títulos dessa classe podem servir a diferentes objetivos, em qualquer cenário econômico. Até mesmo investidores moderados e arrojados podem optar pela renda fixa pós-fixada para equilibrar o risco da carteira — ou para alcançar objetivos de curto prazo.

Contudo, é preciso considerar mais do que a rentabilidade no cenário atual antes de optar pela migração de investimentos. Com a alta da Selic, os juros de diversos produtos financeiros podem aumentar. Entretanto, isso não significa que os investimentos de renda variável não sejam atrativos. O importante é ter uma carteira diversificada.

Para tomar decisões mais embasadas, é preciso considerar, além da sua tolerância ao risco nos investimentos, seu planejamento pessoal. Avalie seus objetivos para o curto, médio e longo prazo e suas preferências pessoais. 

Entenda que a carteira mais adequada para você é aquela que se alinha às suas necessidades. Afinal, sua estratégia de investimento não deve mudar sempre que o cenário econômico se alterar, certo?

Como vimos, os investimentos de renda fixa atrelados à Selic ou ao CDI podem ser interessantes em momentos em que a taxa está em alta. Porém, antes de realizar a migração dos seus investimentos, é interessante fazer projeções de cenário e alinhar esse processo de acordo com seus objetivos!

Quer saber mais sobre a renda fixa? Conheça 6 curiosidades sobre essa classe de investimentos!

Seja o primeiro a comentar

Os comentários aqui publicados são de responsabilidade dos usuários, não expressando, assim, a opinião do Como Investir. Para mais informações, consulte os Termos e Condições de Uso.