É comum que algumas pessoas tenham resistência para se tornarem investidores, pois logo se lembram de modalidades mais arriscadas — como ações. Entretanto, é importante saber que também existem diversas opções de investimentos de baixo risco.
Ou seja, você pode começar a investir seu dinheiro em aplicações consideradas mais cautelosas. Dessa forma, a tranquilidade é maior porque não há grandes chances de prejuízo. E então, quer saber mais sobre essas alternativas? Confira este post!
Uma informação fundamental quando falamos desse assunto é que todo investimento tem algum grau de risco — assim como tudo o que fazemos na nossa vida, não é mesmo? Considerando isso, as aplicações podem ser categorizadas como de baixo, médio ou alto risco.
E quais são os principais riscos envolvidos quando você investe seu dinheiro?
Um risco comum é o de liquidez, que se refere à facilidade com a qual o investidor consegue se desfazer de seus ativos e receber de volta o dinheiro investido. A compra de um imóvel é um exemplo de baixa liquidez — porque demora um tempo até você conseguir vendê-lo..
Tem também o risco de mercado. Esse tem ligação com as oscilações da economia. Em épocas de retração da economia, por exemplo, alguns investimentos podem render menos ou até mesmo causar prejuízo.
Existe até o risco de calote, conhecido como risco de crédito. Ou seja, o perigo de não receber o que foi acordado pela empresa ou instituição financeira.
Se o seu objetivo é correr o menor perigo possível ao investir, não precisa se assustar com essas informações. Os investimentos de baixo risco oferecem maior proteção contra esses problemas.
Ou seja, em geral, eles têm boa liquidez, apresentam menor risco de calote e, também, estão menos expostos às oscilações do mercado. Conclusão: podemos dizer que investimentos de baixo risco são os que reduzem as possibilidades de você perder dinheiro.
Como falamos, os investimentos podem ser classificados como de baixo, de médio ou de alto risco. No último grupo podemos citar as ações compradas na Bolsa de Valores. Nesse caso, o investidor coloca seu dinheiro em uma empresa acreditando no crescimento dela, mas sem garantias se isso vai mesmo acontecer, pois o risco de mercado é muito presente.
Já nos investimentos de baixo risco, a estabilidade é maior. Em geral, eles se reúnem na renda fixa — que é uma modalidade na qual as regras relacionadas ao prazo de vencimento e à rentabilidade do investimento ficam acordadas antes da aplicação. Conheça alguns exemplos.
O Tesouro Selic é uma das opções mais conhecidas na renda fixa, sendo visto como um bom substituto para a poupança. Isso porque ele funciona de maneira quase tão simples quanto ela — além de render um pouco mais.
A popularidade desse investimento também se deve em grande parte à possibilidade de segurança. E um dos maiores motivos para isso é que se trata de um título oferecido pelo governo brasileiro — esse fato zera o risco de calote.
A liquidez também é uma vantagem do Tesouro Selic. Tirando os finais de semana, você pode ter seu dinheiro de volta dentro de poucas horas quando pede o resgate do investimento.
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é outra aplicação de baixo risco. Ele funciona basicamente como um empréstimo que o investidor faz a um banco ou instituição financeira. Em troca, ele vai receber o dinheiro de volta acrescido de juros depois de determinado período.
Diversos bancos podem oferecer CDBs. Para manter o baixo risco, é importante buscar investir em instituições sólidas, que ofereçam pouco perigo de calote. Mas a segurança desse investimento também se deve à proteção do Fundo Garantidor de Crédito — ele garante o pagamento dos investidores mesmo que o banco quebre.
As Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio (LCI e LCA) são semelhantes ao CDB. A principal diferença é que elas são isentas de Imposto de Renda. Isso acontece porque o dinheiro é utilizado pelo banco para financiar os setores imobiliário e do agronegócio, considerados prioritários no Brasil.
Outro detalhes importante é que elas costumam apresentar prazos maiores (há uma carência de 90 dias para solicita saque). Com isso, a LCI e LCA requerem um pouco mais de cuidado em relação à liquidez.
Se você precisar resgatar a quantia antes do vencimento, pode perder rendimentos. Então, o ideal é considerar isso antes de investir. Em relação à segurança, elas também contam com o FGC. Assim, os investidores correm menos risco.
Agora você já entende bastante sobre os investimentos de baixo risco. Mas será que vale a pena fazer essas aplicações? Para quem elas são indicadas? Quais são suas vantagens e desvantagens?
Nós também podemos ajudar a responder essas perguntas! Em primeiro lugar, vale sim a pena investir em opções de baixo risco. Principalmente se você é um investidor iniciante ou tem perfil conservador.
Entre as maiores vantagens desses investimentos estão a segurança e a liquidez. Assim, são opções para quem deseja montar uma reserva de financeira, por exemplo. Além disso, eles geralmente também são aplicações de baixo custo. Logo, você pode começar investindo pouco dinheiro.
A principal desvantagem de investimentos de baixo risco é o baixo rendimento: normalmente, as maiores oportunidades de lucro estão em alternativas mais arriscadas. Por isso, quem investe de maneira conservadora sabe que vai ter ganhos limitados, se comparado a outras opções.
Mesmo assim, as aplicações desse tipo são buscadas, inclusive, por investidores moderados ou arrojados — aqueles mais dispostos a correr riscos. Isso porque é sempre importante diversificar a carteira de investimentos e deixar, pelo menos, uma pequena parte do patrimônio em locais mais seguros. Assim, é possível manter uma tranquilidade básica para começar a se arriscar mais em busca de rendimentos melhores.
Essas são as informações básicas que você precisa ter para saber como fazer investimentos de baixo risco. Buscar conhecimento e pesquisar detalhes importantes antes de investir são ações necessárias para diminuir ainda mais os riscos e fazer boas escolhas nesse universo. Considere nossas dicas e tome decisões cada vez melhores com o seu dinheiro!
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